El Patrón: Operação prende 27 pessoas e desmantela esquema de tráfico de drogas no Sul de MG

14/11/2024 às 13h12 - Atualizado em 14/11/2024 às 13h13
Operação da Polícia Civil de Minas Gerais, em Poços de Caldas.
Batida da Operação El Patrón da Polícia Civil de Minas Gerais, em Poços de Caldas. (Divulgação/Polícia Civil)

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou, nessa quarta-feira (13), a Operação ‘El Patrón’ para desmantelar um esquema de tráficos de drogas e lavagem de dinheiro em Poços de Caldas, no Sul do estado. O transporte dos entorpecentes era feito através de pacotes que imitavam embalagens de outros produtos populares, como chips, balas de goma e chocolate.

Além de Minas, a operação contou com apreensões e cumprimento de mandados judiciais em quatro cidades de São Paulo, sendo a capital paulista, Mogi Guaçu, Osasco e São José do Rio Pardo. No total, 27 pessoas foram presas, sendo 24 no estado mineiro. 

Foram apreendidas grandes quantidades de entorpecentes, equipamentos eletrônicos, veículos de luxo, uma estufa para cultivo de maconha e mais de R$ 20 mil em dinheiro.

Apreensão de malote de dinheiro e mudas de maconha encontradas na operação. (Divulgação/Polícia Civil)
Apreensão de malote de dinheiro e mudas de maconha encontradas na batida pela Polícia Civil. (Divulgação/PCMG)

A investigação

A operação é resultado de uma investigação criminal que começou em março de 2023 e apurava um esquema de tráfico de drogas na cidade, que utilizava as redes sociais para fazer entregas. À frente dessa iniciativa estava a Agência de Inteligência Policial da Delegacia Regional de Poços de Caldas.

O delegado responsável pelo caso, Cleyson Brene, afirmou que existiam diversos grupos e que, através deles, eram divulgados cardápios de entorpecentes com preços e detalhes sobre as entregas, que eram realizadas por motoboys. 

A Polícia Civil também encontrou indícios de lavagem de dinheiro, acharam provas de transações financeiras de mais de R$ 500 mil mensais, além de movimentações que ultrapassaram o valor de R$ 2 milhões em um período de seis meses.

El Patrón

A operação recebeu o nome de El Patrón com base no perfil utilizado pelo grupo criminoso nas redes sociais, que modificava frequentemente os dados de contato para dificultar a identificação.

Conforme adiantou o chefe do 18º Departamento de Polícia Civil em Poços de Caldas, delegado geral Marcos Pimenta, a Polícia Civil continua as investigações para identificar outros envolvidos e desmantelar toda a estrutura do grupo criminoso. “A prisão temporária dos suspeitos será analisada conforme o andamento do caso. O número total de prisões e apreensões será atualizado conforme o progresso da operação”.

Lavínia Fernandes

Aluna de Jornalismo na PUC Minas. Participou da publicação de um artigo em alfabetização midiática, pela Intercom. Foi estagiária de assessoria de comunicação na ALMG. Estagiária no BHAZ

Lavínia Fernandes

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Aluna de Jornalismo na PUC Minas. Participou da publicação de um artigo em alfabetização midiática, pela Intercom. Foi estagiária de assessoria de comunicação na ALMG. Estagiária no BHAZ

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