‘ET de Varginha’ pode virar patrimônio cultural imaterial: ‘Visitante ilustre’

et de varginha
A lenda do ET de Varginha surgiu em 1996 depois que moradores da cidade relataram ter avistado OVINIs e possíveis seres não humanos misteriosos (Prefeitura de Varginha/Divulgação)

A Prefeitura de Varginha, no Sul de Minas, estuda tombar o caso do famoso “ET de Varginha” como Patrimônio Cultural Imaterial local. Neste mês, o Conselho do Patrimônio Cultural da cidade acolheu pedidos dos moradores para que uma pesquisa mais consistente alimente o Dossiê de Registro municipal com informações referentes à aparição do suposto extraterrestre.

A lenda do ET de Varginha surgiu em 1996, depois que moradores da cidade relataram ter avistado OVNIs (Objetos Voadores Não Identificados) e possíveis seres não humanos misteriosos. Os “causos” ganharam força e fizeram com que o município se tornasse conhecido mundialmente como a “cidade do ET”.

A partir desses episódios e de estudos ufológicos desencadeados desde então, Varginha abraçou essa identidade. Atualmente, diversos bens arquitetônicos e mobiliários urbanos fazem alusão direta à representação de discos voadores e ETs.

‘Visitante ilustre’

De acordo com a prefeitura, “o Registro como Patrimônio Imaterial local vai possibilitar ações de salvaguarda com foco na educação patrimonial direcionada para estudos da astronomia, conhecimentos espaciais e da ufologia”.

Recentemente, o cineasta norte-americano James Fox levou o astro de Varginha para as telas ao lançar o documentário “Moment of Contact” (ou “Momento do Contato – O Caso Varginha”). Para o prefeito da cidade, isso demonstra que a história permanece mais viva do que nunca.

“O caso do ET tornou nossa cidade mundialmente conhecida. Hoje recebemos a visita de turistas de toda parte, estudiosos do caso propagam o incidente de Varginha e cabe a nós, gestores públicos, zelar por este visitante ilustre que escolheu nossa cidade para se aportar”, disse o prefeito Vérdi Melo.

Edição: Giovanna Fávero
Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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