Febre amarela avança pelo Sudeste; em Minas, mais mortes; em SP corrida por vacinação

Corpo do macaco foi encontrado no bairro Estoril, zona Oeste de BH

Subiu para 11 o número de mortes causadas por febre amarela em Minas. Em Nova Lima, um homem que estava internado por causa da doença faleceu neste final de semana. A outra morte foi em Goianá, na região de Juiz de Fora. A vítima também era um homem. Em todo o Estado, são 12 os casos confirmados da doença, dos quais 11 resultaram em morte.

Hoje, no bairro Estoril, região Oeste de Belo Horizonte, um macaco foi encontrado morto. A morte do animal pode indicar a ocorrência de febre amarela. O corpo do macaco foi recolhido pelo Centro de Zoonoses da Prefeitura de Belo Horizonte e será avaliado se ele morreu por decorrência da febre amarela.

Em Juiz de Fora, a Secretaria de Saúde informou, na tarde desta segunda-feira (15), que três macacos morreram por febre amarela na cidade. Os casos positivos são dos animais encontrados no bairro Previdenciários, em 2017; e os do Museu Mariano Procópio, ambos neste ano. Os laudos laboratoriais foram recebidos pela Secretaria de Saúde.

Em São Paulo, o aumento do número de casos da doença no Estado  levou a uma corrida aos postos de saúde da capital, com filas de até cinco horas para a vacinação. Segundo a Secretaria da Saúde paulista, 21 pessoas morreram por causa da febre amarela desde o início do ano passado, de um total confirmado de 40 casos autóctones (quando a doença é contraída dentro do próprio Estado).

No Rio de Janeiro, o jovem Luiz Fernando Valente Rodrigues, de 17 anos, teve morte cerebral na manhã de hoje, no Hospital São Francisco na Providência de Deus. Ele deu entrada no hospital na noite da última quinta-feira (12) com suspeita de febre amarela, mas desenvolveu um quadro de hepatite fulminante.

A equipe médica chegou a conseguir um fígado e um jato da Força Aérea Brasileira para fazer o transplante do órgão, mas o paciente teve uma piora no quadro de saúde na madrugada de hoje o que impossibilitou a cirurgia.

No Rio, os corpos de quatro macacos prego encontrados na manhã de hoje em uma rua próxima à Floresta da Tijuca, serão encaminhados para a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para que sejam feitos exames para identificar se estavam infectados pelo vírus da febre amarela.

Os animais mortos foram recolhidos por uma equipe do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e um pela equipe da Subsecretaria de Vigilância, Fiscalização Sanitária e Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde.

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