As mineradoras Vale, Samarco e BHP Billiton apresentaram uma nova proposta pelo acordo de reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, na região Central de Minas Gerais, em 2015. O valor proposto pelas responsáveis pela barragem foi de R$ 103 bilhões, ainda abaixo dos R$ 109 bilhões indicados pelo poder público há uma semana.
Com a nova proposta, o valor total do acordo chegaria a R$ 140 bilhões, já que R$ 37 bilhões jpa foram pagos em ações de compensação. O poder público, no entanto, defende que o acordo não vai contemplar os valores já gastos pelas mineradoras em medidas reparatórias ou em procedimentos obrigatórios das empresas, como a retirada de rejeitos do Rio Doce.
Quando pediu o repasse de R$ 109 bilhões, o governo federal propôs que o pagamento fosse feito em 12 anos. O prazo leva em consideração a proposta das próprias empresas para que o repasse dos recursos fosse feito em 20 anos, descontados os oito anos que já se passaram desde a tragédia. De acordo com a petição encaminhada pelo Estado ao TRF6, o “atraso precisa ser considerado no cronograma de pagamento, em respeito aos atingidos”.
Ainda não há informações se a proposta será aceita ou não.
