Dermatologista é preso após ser condenado a 51 anos por estupro

viatura polícia civil
O mandado de prisão foi cumprido pelos policiais da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher no consultório do médico (FOTO ILUSTRATIVA – Amanda Dias/BHAZ)

A Polícia Civil cumpriu mandado de prisão do médico dermatologista Linton Wallis Figueiredo Souza, condenado em primeira instância a 51 anos de prisão pelos crimes de estupro de vulnerável e estupro mediante fraude.

De acordo com a delegada Karine Maia, as investigações apontaram que o médico aplicou sedativos nas vítimas e cometeu os abusos enquanto elas estavam desacordadas. Ele também teria usado de informações mentirosas para abusar das pacientes. Ao todo, 16 vítimas foram identificadas.

Prisão

O mandado de prisão foi cumprido pelos policiais da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, no consultório do médico, na quarta-feira (10).

Na sentença, o juiz confirmou o indiciamento realizado no inquérito policial enviado para a Justiça em 2016. Ele foi condenado por seis estupros de vulnerável e três estupros mediante fraude. O homem foi encaminhado ao sistema prisional e está à disposição da Justiça

Entenda o Caso

As investigações iniciaram em 2016, após duas jovens, de 21 e 23 anos, procurarem a polícia e relatar os abusos. As vítimas disseram que foram sedadas pelo médico durante a realização de um laser.

Uma delas relatou que dormiu por quase 20 horas após a aplicação do sedativo pelo dermatologista e, quando acordou, sentiu um desconforto no órgão genital, lembrando-se de alguns momentos em que o médico tocou seu corpo.

Além disso, a vítima disse ter verificado que o médico havia cauterizado uma pinta localizada em sua virilha, que ela não havia mostrado para ele. 

A outra vítima, prima da jovem, que também havia passado por procedimento estético com ele, desconfiou da conduta do profissional.  Em ambas as pacientes, as avaliações médicas no Posto Médico Legal constataram que houve estupro com rompimento de hímen. Já que ambas eram virgens.

Após a denúncia, outras vítimas procuraram a delegacia para relatar novos casos. 

Com Polícia Civil

Edição: Roberth Costa
Mateus Felipe[email protected]

Graduando em Jornalismo pelo Centro Universitário Internacional UNINTER.

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