O Brasil conta com o terceiro maior número de dados cadastrais do mundo sobre doadores voluntários de medula óssea — ficando atrás somente dos Estados Unidos e da Alemanha. Ainda assim, segundo o Ministério da Saúde, o número é insuficiente para atender a demanda visto que a probabilidade de se encontrar um doador compatível é de 1 em cada 100 mil.
Com o objetivo de conscientizar os mineiros para a importância de se cadastrar como doador, foi publicado no Diário Oficial de Minas Gerais, na última quinta-feira (14), uma lei que institui o Dia Estadual do Doador de Medula Óssea. A data será comemorada anualmente em 14 de dezembro.
Espera-se, assim, conjugar os esforços estaduais com os nacionais na conscientização sobre a importância da doação, facilitando o tratamento da leucemia no Estado e ao mesmo tempo homenageando as pessoas que já são doadoras.
Nesse sentido, em uma ação conjunta da Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia de Minas Gerais (Hemominas), e da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, realizada na sede do Legislativo, no útimo dia 21 de junho, foram cadastrados doadores potenciais e colhidas amostras de sangue para checagem da compatibilidade entre doadores e pacientes.
O que é – Tecido líquido-gelatinoso que ocupa o interior dos ossos, é na medula óssea que são produzidos os componentes do sangue: as hemácias (glóbulos vermelhos), os leucócitos (glóbulos brancos) e as plaquetas.
O transplante de medula óssea é indicado como parte do tratamento em algumas doenças sanguíneas, como a anemia aplástica grave, as mielodisplasias e determinados tipos de leucemia, também conhecido como câncer no sangue.
Os potenciais doadores de medula primeiramente repassam dados básicos como identidade, data de nascimento, CPF, endereço, contatos de telefone e e-mail. Depois submetem-se a uma coleta de sangue.
Com ALMG