Operação da PF prende, em Minas Gerais, suspeitos de fraudarem o INSS

(Reprodução/Agência Brasil)

Três pessoas foram presas pela Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (19), durante a Operação “Alhures”. O objetivo é desarticular um esquema de fraudes na obtenção de benefícios previdenciários em Minas Gerais.

Dois mandados de prisão temporária foram cumpridos em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, e em Almenara, no Vale do Jequitinhonha. Ainda em Almenara, um mandado de prisão preventiva foi cumprido.

Para realizar as fraudes, o grupo usava certidões de nascimento falsificadas e os prejuízos estimados aos cofres públicos são de aproximadamente R$ 2,9 milhões. O grupo teria forjado documentos para comprovar o nascimento de menores e dado entrada no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com processos de obtenção de Pensões por Morte.

De acordo com a PF, o grupo teria usado documentos falsos por pessoas angariadas pela quadrilha para se passarem pelas representantes legais dessas crianças fictícias. Nas fraudes, o mentor e líder do grupo, residente em Almenara, utilizava dados de segurados da Previdência Social já falecidos.

O grupo teria chegado a obter, ainda, benefícios de Salário Maternidade, com base em certidões de nascimento e vínculos empregatícios falsos, além de Aposentadoria por Invalidez e Amparo Social à Pessoa Portadora de Deficiência (LOAS).

Trinta policiais estiveram empenhados na operação que também cumpriu cinco mandados judiciais de busca e apreensão (um em Contagem e quatro em Almenara); todos expedidos pela 9ª Vara Criminal da Justiça Federal em Belo Horizonte. A ação contou com a participação de dois integrantes da Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária.

As fraudes já descobertas aconteceram nas cidades mineiras de Almenara, Itaobim, Araçuaí, Ibirité, Vespasiano, Sabará, Caeté, Betim e Belo Horizonte; e nos municípios baianos de Itabela e Eunápolis.

Os investigados responderão pelos crimes de formação de quadrilha e de estelionato qualificado, podendo ser condenados a até seis anos e meio de prisão por cada golpe contra o INSS, além de até três anos pelo crime de associação criminosa.

Da Polícia Federal

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