Ovo de galinha é arrematado quatro vezes e rende R$ 2 mil em leilão beneficente em Minas

leilão ovo
Tudo começou depois que uma galinha a ser leiloada no evento botou o ovo, que passou a ser disputado a unhas e dentes pelos compradores (Reprodução/Redes sociais)

Um ovo de galinha foi disputado a “unhas e dentes” em um leilão realizado no município de Minas Novas, no Vale do Jequitinhonha, no sábado (6). O item chegou a ser arrematado quatro vezes, rendendo o valor de R$ 2 mil aos organizadores.

“Aqui, ó! Agora parou de voltar para a mesa, vai levar. Cozinhar, é uma força, você vai transformar sua vida! Melhora a pele, melhora tudo!”, brincou o leiloeiro ao entregar o ovo para a compradora final, que pagou R$ 500 pelo “mimo”.

Em conversa com o BHAZ, uma das organizadoras, Laiara Lemos, conta que o leilão visa arrecadar fundos para a tradicional Festa de Nossa Senhora Aparecida, que acontece há 30 anos no distrito de Baixa Quente. Segundo ela, o evento mobiliza toda a comunidade.

“A população se une para ajudar a fazer a festa, eles tem muita devoção por Nossa Senhora Aparecida. Então todo mundo dá um pouquinho do que pode. Tinham várias prendas vivas, além de portas, mesas, cadeiras. No meio do evento, o leiloeiro viu que uma galinha tinha botado um ovo. Ele pegou o voo e começou a brincar e um cara já levantou com R$ 200 para pagar”, conta ela.

Pen-drive por R$ 1 mil

Durante todo o evento, os organizadores arrecadaram cerca de R$ 100 mil para a festa de Nossa Senhora Aparecida. E se engana quem pensa que o ovo foi o único item inusitado a ser disputado durante o leilão.

“Também teve um pen-drive que saiu por R$ 1.000. Teve um bezerro também que, em um primeiro momento, saiu por R$ 7 mil e aí quem arrematou voltou com ele pra mesa e no final ele saiu por R$ 13 mil e pouco”, conta a moradora de Minas Novas.

Ao todo, foram arrematados 26 bezerros, 28 porcos, 80 galinhas, 3 patos e 2 cavalos, todos doados pela comunidade. “Tudo é doado. Às vezes a pessoa não tem um bezerro pra dar, mas tem uma galinha. Como é roça, sempre alguém tem uma criação”, comenta ela.

Edição: Roberth Costa
Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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