Um homem que se apresentou como policial militar estuprou uma jovem de 23 anos, na noite dessa quarta-feira (8), em Betim, região metropolitana de Belo Horizonte. Ainda não houve prisões.
Segundo a vítima, ela estava dirigindo com um conhecido, de 17 anos, do bairro São João para o Presidente Kennedy. Em dado momento, quando estacionou o veículo para procurar as chaves do adolescente, ela foi abordada pelo suspeito.
O suposto agente chegou em um carro vermelho, disse ser policial militar e afirmou que também trabalha como segurança na região.
Ele perguntou o que os dois faziam no local, pediu a CNH (Carteira Nacional de Habilitação), telefone, endereço e informações pessoais da jovem.
Em seguida, mandou o adolescente sair do carro e confiscou o celular dele, ordenando que voltasse para dentro “para sua segurança”.
Violência sexual e ameaças
Quando o rapaz tentava olhar em direção à vítima, era ameaçado com uma arma. De acordo com a moça, o criminoso tocou suas partes íntimas e a violentou, enquanto perguntava se ela estava com drogas. Ele a ameaçava com um revólver a todo momento.
Pouco depois, um comparsa do suposto PM chegou ao local e ficou conversando com o adolescente, dizendo que ele deveria ficar quieto por segurança. Enquanto isso, o suspeito continuava violentando a jovem.
Ao final dos abusos, ele disse que “não tinha acabado” ainda e que faria contato por WhatsApp. Ele a ameaçou dizendo saber o endereço dela e onde ela estudava, assim poderia encontrá-la a qualquer momento.
A vítima recebeu atendimento médico. Em contato com o BHAZ, a Polícia Militar informa que “o nome apresentado na demanda não foi localizado no banco de dados da PM.
Em nota ao BHAZ, a Polícia Civil informa que ainda não conduziu pessoas à delegacia. Os fatos seguem em apuração.
Nota da Polícia Civil na íntegra
“Sobre a ocorrência de estupro, registrada ontem (9/2), pela Polícia Militar, em Betim, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que a vítima foi orientada pelos militares a ser submetida a atendimento médico, e até o momento, sem suspeito conduzido à delegacia. Os fatos seguem em apuração pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher do município.”
