PF prendeu 5 pessoas suspeitas de envolvimento em ataques em Uberaba

Divulgação/CBMG

Cinco pessoas foram presas pela Polícia Federal (PF) por suspeita de envolvimento nos ataques a ônibus e instituições bancárias, ocorridos nos últimos oito dias, em Uberaba, no Triângulo Mineiro. A PF, com apoio das polícias Civil e Militar, desencadeou a Operação Weber que cumpriu 17 mandados de prisão preventiva e nove de busca e apreensão.

Segundo os federais, foram presos quatro homens e uma mulher que integram a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), que seriam responsáveis pelo planejamento de ataques em Uberaba, no Triângulo Mineiro. Do total dos mandados de prisão preventiva, apenas três pessoas não foram localizadas pelos policiais.

A Polícia Federal informou que as oito pessoas estariam envolvidas nos seis ataques, sendo um contra um caminhão de lixo, um num caixa eletrônico e quatro a ônibus de transporte coletivo. Na busca e apreensão foram apreendidos vários documentos, que serão analisados pela polícia, além de uma pequena quantidade de droga.

Nesta terça-feira, chefe da Polícia Federal de Uberaba, delegado Marcelo Xavier, disse que ainda não é possível precisar quantas pessoas estão envolvidas com o PCC naquele município, mas a investigação prossegue para identificar e prender outros integrantes do grupo.

“Não temos nenhuma pessoa dessas presas que não sabia o que estava fazendo. Todos sabiam, todos são membros da facção, uns mais recentes, outros antigos, e vão responder pelos crimes”, afirmou o delegado. Todos serão indiciados pelos crimes de integrar organização criminosa, dano qualificado e incêndio, cujas penas podem chegar a 13 anos de prisão.

De acordo com a Polícia Federal, o nome da operação é uma alusão ao sociólogo Max Weber, que, em um ensaio sobre a definição de Estado, atribuiu-lhe o monopólio do exercício da força, ou seja, o Estado tem o direito de recorrer à força sempre que isso for necessário.

 

 

 

Maria Clara Prates

Formada em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/MG). Trabalhou no Estado de Minas por mais de 25 anos, se destacando como repórter especial. Acumula prêmios no currículo, tais como: Prêmio Esso de 1998; Prêmio Onip de Jornalismo (2001); Prêmio Fiat Allis (2002) e Prêmio Esso regional de 2009.

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