Radares portáteis e estáticos são mantidos nas rodovias mineiras; portais fixos, mesmo nas BRs, continuam em operação, diz PMRv

Polícia Militar Rodoviária em operação da Lei Seca (PMRv/Divulgação)

A Polícia Militar Rodoviária de Minas Gerais (PMRv) vai manter radares estáticos (montados sobre cavaletes) e portáteis em operação em todas as rodovias mineiras onde atua. E informa que, tanto nas rodovias federais quanto nas MGs, os portais fixos de radar continuam captando infrações e multando.

De acordo com o tenente coronel Paulo Antônio de Moraes Paula, comandante do Batalhão da PMRv de Minas, todas as rodovias estaduais sob responsabilidade da Polícia Militar continuarão com a fiscalização por meio dos equipamentos.

Nessa quinta-feira (15), o governo federal publicou uma determinação no Diário Oficial da União que suspendeu os equipamentos “estáticos, móveis e portáteis em estradas federais até que o Ministério da Infraestrutura conclua a reavaliação da regulamentação dos procedimentos de fiscalização eletrônica de velocidade em vias públicas”.

+ Governo suspende uso de radares nas rodovias federais

À PMRv de Minas estão delegadas diversas rodovias federais, por meio de convênio com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Entre as principais, segundo o tenente-coronel Paulo Antônio, estão parte da BR-381, o Anel Rodoviário de Belo Horizonte, parte da BR-040 e da BR-356, saída para Rio de Janeiro, e também as BRs 494 e 352, no Centro-Oeste de Minas.

“Nas BRs delegadas à Minas Gerais para a PMRv, cumprindo a determinação do governo federal, não poderemos atuar com os radares estáticos e portáteis, mas a fiscalização rotineira de checagem de documentação, infrações, ultrapassagens perigosas, blitzes e abordagem a motoristas, isso tudo continua”, esclarece o tenente-coronel.

Ele diz ainda que os portais de fiscalização fixos – a exemplo dos que operam no Anel Rodoviário – e os pardais continuam funcionando (e multando, nos casos de infrações) da mesma maneira – nas estradas federais e mineiras. “A supressão é voltada apenas para os equipamentos estáticos e portáteis”, relembra.

Educação para o trânsito

Na visão do comandante do Batalhão da PMRv, a questão maior envolvida nesse tema não é só a proibição do uso dos radares, mas, principalmente, a conscientização de condutores e da educação para o trânsito.

“De norte a sul do Brasil, mesmo com fiscalização, os acidentes ocorrem. O motorista, seja de caminhão, ônibus, carro de passeio, moto e ciclistas, todos têm que obedecer os limites de velocidade e as regras de trânsito. Temos uma deseducação muito grande para o trânsito e é nisso que precisamos melhorar. Todos os usuários das vias precisam se conscientizar sobre isso”, acrescenta.

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