A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou, nesta terça-feira (22), parecer favorável ao projeto de lei do governador Romeu Zema (Novo), que reajusta em 5,26% o salário dos servidores da educação básica. Ainda hoje, o texto vai passar por comissões de Administração Pública e de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO). Com o aval de ambos os colegiados, o projeto pode seguir para votação de 1º turno no Plenário.
Segundo argumenta o governador, o reajuste proposto no Projeto de Lei 3.503/25 está de acordo com o piso salarial nacional do magistério e terá efeitos retroativos ao dia 1º de janeiro deste ano.
Veja também
O índice de 5,26% será aplicado para todas as carreiras da educação básica, os cargos de provimento em comissão de Diretor e de Secretário de Escola e as gratificações de função de Vice-Diretor e de Coordenador de Escola e de Coordenador de Posto de Educação Continuada. Beneficiará, ainda, os servidores inativos e pensionistas que fazem jus à paridade e os contratados temporariamente com atribuições análogas.
Presidente da CCJ e relator da matéria, o deputado Doorgal Andrada (PRD) não sugeriu alterações no texto original. Ele ressalta, em seu parecer, que caberá à Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária analisar se as exigências da Lei de Responsabilidade Fiscal estão sendo atendidas.
Durante a reunião, foi rejeitada proposta de emenda do deputado Doutor Jean Freire (PT), que aumentava o reajuste para 6,27%, percentual fixado pelo Ministério da Educação para a recomposição do piso do magistério em 2025.
Já o relator reforçou que a CCJ é responsável por avaliar a legalidade da proposta e ressaltou que o aumento de despesa em projeto de lei do governador, por iniciativa parlamentar, é inconstitucional.