Saúde registra zero mortes por Covid-19 em 24 horas em Minas Gerais

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Vacinação contribui para melhoria no cenário (Amanda Dias/BHAZ)

Minas Gerais não teve mortes por Covid-19 registradas nas últimas 24 horas. No mesmo período, foram confirmados 33 casos da doença. As informações foram divulgadas no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), nesta segunda-feira (11).

O número divulgado pelo informativo pode não necessariamente refletir a quantidade de óbitos ocorridos, mas reflete os óbitos e casos que foram informados à pasta da Saúde. Segundo o infectologista Leandro Curi, o número pode não ser fidedigno à realidade de óbitos, mas está ligado a uma tendência de redução de casos graves da doença. Ele explica que os dados consolidados na segunda-feira podem encarar atrasos, por causa do fim de semana.

Divulgação/SES-MG

Ainda assim, o especialista assume que a tendência é de melhoria no cenário da pandemia. “Se os dados forem fidedignos, a gente pode celebrar, porque realmente está melhorando. Em Minas Gerais, a tendência é essa mesmo. Isso acontece a medida que a vacinação avança, em adultos e crianças, e a gente enfrenta uma variante menos letal”, detalha.

Ao todo, o estado já teve mais de 3,3 milhões de casos de Covid-19 confirmados, desde o início da pandemia. Em Minas, 61 mil pessoas morreram em decorrência da doença.

Pandemia chegando ao fim?

Apesar da tendência indicada pelos números, Leandro faz um alerta. Ainda é cedo para decretar o fim da pandemia. “Para a gente bater o martelo e falar que só vai diminuir, a gente tem que estar com o mundo inteiro vacinado. Enquanto não estiver 100% completo, a gente está sob ameaça. Até aqui o vírus da Covid se mostrou completamente imprevisível. Por exemplo, no ano passado a gente tinha números muito baixos de infecção e em dezembro teve uma piora grande”, acrescenta.

O risco de ter uma parte da população não vacinada está no surgimento de novas variantes, com efeitos imprevisíveis. “Infelizmente uma variante que surge em outro continente, chega em qualquer parte em um dia, como foi o caso da delta e da omicron. O alerta que eu deixo é: vamos vacinar, a gente não sabe o que pode acontecer”, conclui.

Edição: Roberth Costa
Guilherme Gurgel[email protected]

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Escreve com foco nas editorias de Cidades e Variedades no BHAZ.

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