Sequestro de bebê em Uberlândia foi premeditado por médica, diz polícia de Goiás

24/07/2024 às 16h56
Polícia Civil de Goiás encontrou roupas para criança em carro de médica que sequestrou bebê

A médica neurologista de 42 anos presa em flagrante por sequestrar uma bebê recém-nascida em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, premeditou o crime, aponta investigação preliminar da Polícia Civil de Goiás. A mulher foi presa em Itumbiara na manhã desta quarta-feira (24) horas depois de raptar a criança da maternidade do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia.

A criança nasceu na noite dessa terça-feira (23), por volta das 21h. Aproveitando-se de sua posição como funcionária concursada do hospital, a médica neurologista, vestida com jaleco de pediatra, entrou no quarto onde os pais estavam com o bebê e alegou que levaria a criança para ser alimentada com leite materno fornecido pelo hospital.

Após retirar a recém-nascida dos pais por volta das 23h30, a médica fugiu do local. Assim que os pais notaram o desaparecimento da filha, acionaram o sistema de segurança do hospital. No entanto, a médica já havia deixado o local.

Com o início das investigações, as polícias civis de Minas Gerais e Goiás realizaram uma troca intensa de informações. Na manhã desta quarta-feira, policiais conseguiram localizar e resgatar a recém-nascida no Jardim Morumbi, em Itumbiara, por volta das 10h30. A médica foi presa em flagrante no local.

Segundo a Polícia Civil de Goiás, o que causou espanto foi o fato de os policiais encontrarem um grande enxoval no carro da médica, com diversas peças novas para bebê do sexo feminino, sugerindo a premeditação do sequestro.

Em sua defesa, a profissional alegou que os itens eram presentes para sua empregada doméstica, que está grávida. Contudo, verificou-se que a empregada espera um menino, desmentindo a versão apresentada pela médica.

A médica foi conduzida por policiais civis de Itumbiara e autuada por sequestro qualificado, crime que prevê uma pena de até cinco anos de reclusão. Ela permanece à disposição da Justiça, uma vez que o crime de sequestro é considerado permanente, e a competência para julgamento é fixada no local da prisão.

Redação BHAZ

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