Servidores do governo são indiciados por estupro coletivo em congresso estudantil

Divulgação/SESC

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) afirmou nesta quarta-feira (6) que dois servidores do Governo de Minas Gerais foram indiciados pelo crime de estupro de vulnerável e assédio sexual. O indiciamento é resultado da conclusão do inquérito que investigou o caso de estupro coletivo de uma jovem, de 19 anos, em um congresso, na cidade de Bom Despacho, no Centro-Oeste do Estado, no dia 4 de junho deste ano.

O caso ocorreu durante o II Encontro Mineiro dos Estudantes do Campo de Públicas, evento realizado entre os dias 2 e 5 de junho, que reuniu cerca de 400 estudantes dos cursos de Gestão Pública e Administração Pública das universidades João Pinheiro, UFMG e de Lavras.

A jovem afirmou aos policiais que, após ingerir bebida alcoólica, foi para o alojamento com um rapaz com quem estava tendo relacionamento. Após ter relações sexuais consensuais, ela não se lembra do que ocorreu. Quando acordou, viu outros dois homens, além da pessoa com quem havia entrado no quarto, na cama com ela – um estava nu e outro, de cueca.

Segundo a Polícia Civil, durante as investigações, com base no depoimento dos suspeitos, da vítima e de testemunhas, além de outros procedimentos investigativos, ficou evidenciada a participação de dois homens, um de 24 anos e outro de 25, no crime de estupro.

O caso segue em segredo de Justiça, motivo pelo qual os nomes dos indiciados não podem ser divulgados. A Polícia Civil afirma apenas que não encontrou indícios de envolvimento de um dos investigados, de 25 anos, que não está entre os indiciados nesse caso. O inquérito relatado foi encaminhado nesta segunda-feira (4) ao Fórum de Belo Horizonte.

Com Polícia Civil

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