A mineradora Vale identificou trincas na barragem Forquilha III, no complexo da mina de Fábrica, em Ouro Preto, na região Central de Minas Gerais. A estrutura está em nível de emergência 3, o mais alto na escala de risco, e precisa ser monitorada de forma permanente.
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Em nota, a companhia diz que que a estabilidade da estrutura segue inalterada.
A Vale diz investigar o motivo das trincas e o que precisa ser feito para corrigi-las.
A barragem está em processo de descaracterização desde 2019, e a previsão é que seja totalmente descomissionada apenas em 2035. Dado o risco da barragem, a área de autossalvamento da barragem foi evacuada há cinco anos.
Segundo a Fundação Estadual de Meio Ambiente, duas trincas foram encontradas pela Vale na estrutura da barragem Forquilha III, com comprimento de 2 e 5 metros aproximadamente. Fiscais do órgão identificaram outras duas fissuras, com 4 e 10 metros de comprimento.
“À princípio, elas são consideradas superficiais, mas estudos mais aprofundados estão em curso para viabilizar o seu efetivo tratamento”, diz nota da Feam. E acrescenta: “A Feam determinou à empresa, por meio do relatório de vistoria, que seja elaborado e protocolado um plano de ação para inspeção completa do maciço da barragem, caracterização e tratamento das trincas”.
Em março, uma anomalia foi identificada pela mineradora Vale em um dos dispositivos de drenagem da barragem Forquilha III.
Problemas em mina da Vale
Em junho, a Vale já havia reportado à ANM ter identificado fissuras na barragem de Forquilha V. Técnicos da agência reguladora identificaram trincas de 2 a 5 mm de espessura que se estendiam por cerca de 100 metros pela crista da estrutura. No mês passado, a mineradora afirmou que a trinca havia sido tratada e fechada e que mantinha monitoramento constante para confirmar a estabilidade da barragem.