A entrada principal de Capitólio, no Sul de Minas, está interditada para acesso de carros e pedestres devido ao alagamento de vários pontos da cidade. De acordo com a prefeitura, o problema se deve à falta de manutenção e à ocorrência de assoreamento no canal de refluxo do rio Piumhi.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram parte de Capitólio inundada, inclusive onde fica o letreiro com o nome da cidade. Mesmo com as ruas alagadas, alguns veículos aparecem se locomovendo em meio à água.
Rio transborda, inunda parte de Capitólio e interdita entrada principal da cidade pic.twitter.com/9cEOabSEIW
— BHAZ (@portal_bhaz) January 12, 2023
Entrada interditada
Em comunicado divulgado nas redes sociais nesta quinta-feira (12), a Prefeitura de Capitólio informa que a entrada principal continuará interditada até que o fluxo de água diminua.
A administração municipal publicou mapas que mostram duas rotas alternativas para acesso à cidade: uma pela MG-050, sentido Barragem do Dique para quem vem do sentido São Paulo, e a outra pela Estrada do Socorro, para quem vem do sentido Belo Horizonte.
“Orientamos observar atentamente o mapa, orientar-se com moradores em caso de dúvidas, e também utilizar-se dos canais de comunicação da Prefeitura Municipal”, diz o comunicado. Veja os mapas aqui.
Limpeza no rio Piumhi
Ainda hoje, a prefeitura divulgou outra nota informando sobre as causas da inundação em Capitólio. Segundo a administração municipal, em 2008, a cidade ajuizou ação de obrigação de fazer com pedido de antecipação de tutela contra a empresa Furnas Centrais Elétricas S/A, para que ela realizasse a limpeza e manutenção do canal de refluxo do rio Piumhi.
Conforme o comunicado, o alagamento se dá devido à falta de manutenção e ocorrência de assoreamento no canal, o que vem provocando uma diminuição da vazão da água e, consequentemente, o aumento do nível de represamento da água do lago artificial de Capitólio.
“Vale dizer que em paralelo as ações judiciais, o município desde 2021 vem buscando a resolução da questão também de forma administrativa junto a Furnas. No último mês, foi concluído o processo de licenciamento ambiental junto à Supram [Superintendências Regionais de Meio Ambiente], com liberação das licenças no dia 6 de janeiro de 2023”, diz a nota.
A prefeitura ainda diz que tomou todas as medidas judiciais e administrativas necessárias para viabilizar a solução do problema. A obra está prevista para o início de 2023.
