Autoridades e familiares prestam neste domingo (13) as últimas homenagens às vítimas da tragédia com a queda do helicóptero do Corpo de Bombeiros em Minas Gerais. Veja abaixo imagens, em vídeo, do local onde estão sendo velados os corpos dos seis ocupantes.
Por volta das 10h da manhã, o governador Romeu Zema marcou presença no Colégio Santa Marcelina, no bairro São Luiz, região da Pampulha, em Belo Horizonte, para prestar solidariedade aos familiares, amigos e colegas dos bombeiros, médico e enfermeiro mortos na queda do Arcanjo 04 (veja vídeo abaixo, cedido pelo governo do estado). O governador não falou com a imprensa e, em respeito a um pedido dos familiares, não foi permitida a entrada dos veículos de imprensa.
Em pronunciamento nesse sábado (12), Zema, no entanto, já havia lamentado a tragédia. “Estamos aqui num momento de profunda tristeza, com a perda de seis vidas, quatro militares e dois civis. Sem dúvida, nos meus cinco anos e dez meses como governador de Minas, essa é a maior tragédia envolvendo militares das nossas Forças de Segurança. Fica o meu agradecimento a todos que participaram da operarão de busca e a minha solidariedade às famílias”, disse.
No acidente, morreram o capitão Wilker Tadeu Alves da Silva, o 1º Tenente Victor Stehling Schirmer, o 2º Sargento Welerson Gonçalves Filgueiros, o 3º Sargento Gabriel Ferreira Lima e Silva, o médico Marcos Rodrigo Marques Trindade e o enfermeiro Bruno Sudário França. Eles faziam, no momento, o resgate da vítima de um avião monomotor, prefixo PS-SLR, no distrito de São Bartolomeu, em Ouro Preto. O monomotor caiu na tarde dessa sexta-feira (11), causando a morte do piloto.
No velório, também esteve presente o vice-governador Professor Matheus Simões. “É um momento de tristeza profunda para o povo de Minas Gerais. Nós não temos nenhuma instituição no estado que seja tão querida quanto o nosso Corpo de Bombeiros, reconhecida por cada um dos mineiros como aqueles que vêm ao nosso socorro no momento de dificuldade e de desespero”, disse Simões.
O vice-governador classificou a tragédia como ‘muito dura’. “Diferente do que nós estamos acostumados, nós, infelizmente, estamos acostumados a agir nos momentos mais difíceis, a enfrentar, através dos nossos bombeiros, os momentos de maior dificuldade e dor dos outros, mas ter que assistir às nossas equipes de resgate, mobilizadas, para resgatar seis pessoas da nossa equipe, é um momento triste e duro para nós. Que Deus dê conforto a essas famílias, que a gente possa continuar dando o suporte que elas precisem para que a gente possa superar esse momento traumático para cada um de nós” completou.