Deputado Bruno Engler é banido do Instagram e alega perseguição por defender ‘kit-Covid’ e ‘ser de direita’

bruno engler
Parlamentar comunicou o ocorrido com a página em vídeo (Reprodução/@BrunoEnglerDM/Twitter)

O deputado estadual Bruno Engler (PRTB-MG) teve a conta do Instagram deletada, ontem (12). A informação foi divulgada pelo próprio parlamentar em vídeo postado nas redes sociais. Ele afirmou que o ocorrido é uma tentativa de calá-lo e que vai tomar as “medidas judiciais cabíveis”.

“Meu Instagram foi deletado. Deletado porque sou de direita, porque defendo o presidente Bolsonaro, porque defendo as posições conservadoras. A rede social vem de uma forma arbitrária e me tira uma ferramenta de divulgação do meu mandato que é protegido constitucionalmente”, disse em um dos trechos.

Engler chamou a exclusão da conta de “censura”. Outra hipótese levantada pelo parlamentar para o ocorrido, é o fato dele defender o uso do “kit-Covid”, que é ineficaz, no tratamento da doença.

“Graças a Deus passei tranquilamente pela Covid tomando aqueles remédios que são proibidos de serem divulgados. Certamente um dos motivos que pesou nos meus inúmeros cortes de alcance e também para a censura da página”.

‘Querem nos calar’

Na sequência da gravação, o deputado estadual por Minas Gerais questionou que páginas de parlamentares e de movimentos da esquerda não são excluídos.

“Vocês já viram algum parlamentar de esquerda tendo página deletada pelas redes sociais? Mentem descaradamente e nada acontece. Censura unilateral aos conservadores, só de direita”.

Engler disse que vai vai fazer o que tiver ao alcance para recuperar a conta. “Querem nos calar a qualquer custo. Querem nos tirar a rede social”, complementou.

Apoiadores do deputado manifestaram apoio a Engler. “A semente conservadora já foi plantada, se eles tirarem a internet, vamos pras ruas, para esquinas fazer política. Eu nasci antes da internet”, “Até quando iremos aceitar?”, “Processa logo”, escreveram.

Os internautas contrários afirmaram que a rede social teve a atitude correta. “Propagar notícia falsa não é liberdade de expressão”, “A regra é clara. Se espalhar fake tem que aguentar”.

Edição: Vitor Fernandes
Vitor Fórneas[email protected]

Repórter do BHAZ de maio de 2017 a dezembro de 2021. Jornalista graduado pelo UniBH (Centro Universitário de Belo Horizonte) e com atuação focada nas editorias de Cidades e Política. Teve reportagens agraciadas nos prêmios CDL (2018, 2019 e 2020), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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