As propostas de extinguir estruturas administrativas do Governo de Minas começaram a ser votadas na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta terça-feira (9).
Foram aprovadas a extinção dos departamentos de Obras Públicas do Estado (Deop) e de Telecomunicações (Detel), do Instituto de Geoinformação e Tecnologia, da Imprensa Oficial de Minas Gerais (IOMG) e do escritório de representação mantido pelo Governo de Minas em Brasília.
Os cinco projetos foram aprovados em primeiro turno, o que significa que deverão passar pela Comissão de Administração Pública da ALMG, antes de serem votados definitivamente no Plenário.
Na sessão, o deputado Gustavo Corrêa (DEM), líder do bloco oposicionista Verdade e Coerência, exigiu que fossem apresentadas planilhas que demonstram a redução das despesas.
Na outra ponta, o líder de Governo na ALMG, deputado Durval Ângelo (PT), rebateu, por meio de nota, dizendo que as propostas têm objetivos além da extinção de estruturas. Segundo ele, alguns dos órgãos contemplados pela reforma administrativa se encontram atualmente inchados com cargos de recrutamento amplo, gerando ainda mais gastos para mantê-los funcionando.
“Não justifica hoje manter um órgão em que 70% a 80% dos cargos são de confiança. O objetivo desses projetos diz respeito a uma visão estratégica de gerência do Estado, indo além do aspecto econômico, mesmo sabendo que haverá economia a médio e longo prazo”, diz um trecho do texto divulgado.
Os projetos devem ser analisados pela Comissão de Administração Pública da ALMG para então serem votados em segundo turno.
