O ex-ministro da Justiça Sérgio Moro está sendo pressionado pela família a deixar o Brasil e a ficar longe da política do país. De acordo com a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, a ideia da família é que Moro passe uma temporada dando aulas de Direito no exterior.
De acordo com a coluna, a esposa do ex-ministro, Rosângela Moro, tem repetido que o marido “já deu a contribuição que tinha que dar ao país”. O posicionamento da família vai de encontro a possíveis planos do ex-ministro de se candidatar à presidência da República em 2022.
Para Rosângela, “a política partidária, com seus embates selvagens, não seria para ele”, e Moro deveria focar em cuidar da vida pessoal e profissional no momento. Ainda segundo a colunista, o próprio ex-ministro tem dito recentemente que não se sente inclinado a disputar um cargo eleitoral.
Outro ponto usado pela família para defender a saída do país seria a segurança de Sérgio Moro: em outubro, ele termina de cumprir o prazo de quarentena obrigatória após deixar o Ministério da Justiça, e também acabará perdendo o direito à escola da Polícia Federal.