Reeleito prefeito de Belo Horizonte com 53,73% dos votos, Fuad Noman (PSD) fez um pronunciamento após a confirmação da vitória e criticou a campanha do adversário Bruno Engler, classificando-a de ‘deliquente’ e ‘radical’.
Fuad explicitou que a campanha de Engler foi condenada por 50 vezes pela Justiça Eleitoral ao longo da campanha, e criticou a fake news criada pelo bolsonarista relacionada ao livro do prefeito reeleito como se ele fosse defensor da pedofilia.
“Anunciaram que iam arrumar um escândalo, procuraram minha vida inteira, varreram minha história, não acharam nada, aí pegaram o livro, mas acho que não leram o livro. É uma ficção, um romance. Obrigado por fazer uma varredura na minha vida, e não achar nada”, disse Fuad Noman durante o pronunciamento.
O prefeito reeleito ressaltou que “o adversário não teve limites em mentir, difamar e me atacar, atacar a honra de um homem de 77 anos”, mas que “apesar do radicalismo e da deliquência da outra campanha, mantive a linha e o respeito às regras do jogo. Jamais pensei em me vingar dos ataques, nem dividir a nossa cidade. Sou o prefeito de todos, principalmente dos que mais precisam da prefeitura”.
Na mesa com Fuad estavam o vice-prefeito Álvaro Damião (União Brasil), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, (PSD), o deputado federal Rodrigo de Castro (União Brasil), o vereador eleito Pedro Rousseff (PT), o deputado federal Rogério Correia (PT), a deputada estadual Lohanna França (PV), o deputado estadual Mário Caixa (PV), Cida Falabella (Psol), o deputado estadual Wendel Mesquita (Solidariedade), o vereador Wagner Ferreira (PV).
O prefeito fez questão de agradecer aos partidos, principalmente aos que aderiram à sua campanha desde o primeiro turno, e a líderes comunitários que atuaram na periferia de BH.
