Manuela D’Ávila diz que não disputará as eleições de 2022: ‘Entendo a expectativa criada’

O último cargo político de Manuela foi em 2018
(Reprodução/manueladavila /Instagram)

Manuela D’Ávila (PC do B) afirmou que não deve candidatar-se a nenhum cargo político nas eleições de 2022. O pronunciamento ocorreu por meio de suas redes sociais neste sábado (28). A ex-deputada federal pelo Rio Grande do Sul (RS) era cogitada para o Senado este ano e foi companheira de chapa de Fernando Haddad (PT) na disputa presidencial de 2018.

Em 2020, Manuela era a mais cogitada na disputa pela Prefeitura de Porto Alegre e foi derrotada por Sebastião Melo (MDB) no segundo turno. Por meio das redes sociais, a jornalista divulgou suas pretensões para o futuro e justificou sua escolha. “Há dois anos tenho dito em todos os espaços em que circulo que não tenho pretensão de concorrer a nenhum cargo eletivo em 2022”, começou

“Não desisti de nenhuma disputa, portanto, pelo simples fato de que nunca afirmei que estaria nela. Claro, sei da importância desse processo eleitoral e entendo a expectativa criada a partir de convites que recebi”, continuou a militante.

Manuela D’Ávila defendia uma unidade entre os partidos de esquerda para concorrer a vaga do senado gaúcha. O PC do B já possui uma federação partidária com o PT, o que obriga os partidos a concorrerem juntos em todo o país.

“Sempre estive à disposição para construirmos esse palanque unitário que, infelizmente, não se materializou. Sou militante política muito antes de ter mandato e continuei sendo depois deles. Afinal, não são os mandatos que me fizeram militante: são nossas causas, nossos sonhos de justiça e liberdade”, escreveu no pronunciamento.

Ameaças

Uma das justificativas para a não candidatura em 2022, segundo a ex-deputada, foram as ameaças que ela e sua família sofrem há alguns anos. A política ocupou seu último cargo público entre 2015 e 2018, na Assembleia Legislativa do RS.

“Estive na linha de frente nas eleições majoritárias de 2018 e 2020. Sabemos como esses processos foram duros e violentos para mim e para minha família”, explicou. “Cumpri meu papel de cidadã quando, no Dia das Mães de 2019, recebi de um hacker denúncias importantes contra os membros da operação Lava Jato”, relembrou a jornalista.

“Sou militante política muito antes de ter mandato e continuei sendo depois deles. Afinal, Não são os mandatos que me fizeram militante: são nossas causas, nossos sonhos de justiça e liberdade. E é isso que fará com que eu esteja na luta, junto com cada um e cada uma de vocês, para que derrotemos o Bolsonarismo lá e aqui. Sei que venceremos!”, finalizou Manuela D’Ávila.

Edição: Vitor Fernandes
Giulia Di Napoli[email protected]

Estudante de Jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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