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Eleições BH: Zema admite que se for candidata a vereadora Luísa pode puxar votos para o partido

Por

Luísa Barreto

As eleições de 2024 devem marcar uma mudança na estratégia do partido Novo. Antes com a visão de buscar ‘generais’, a legenda deve priorizar ‘soldados’, segundo o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, principal nome do partido no país. Neste sentido, a eventual candidatura de Luísa Barreto para a Câmara de Belo Horizonte em vez de buscar a Prefeitura da capital mineira pode ser estratégica para ‘puxar votos’ para o partido, admite Zema.

Luísa se coloca atualmente como pré-candidata à Prefeitura de Belo Horizonte, mas, apesar de governador e vice a colocarem como a mais preparada entre os postulantes, ela aparece apenas com 1% das intenções de votos, segundo pesquisa da Quaest divulgada esta semana.

Ao ser questionado sobre uma eventual candidatura de Luísa para a Câmara de BH e a possibilidade de a ex-secretária de Planejamento do governo de Minas tentar uma cadeira no legislativo municipal, Zema concordou que ela poderia ser uma ‘puxadora de votos’. “Ela sabe disso”, resumiu o governador com riso tímido durante café da manhã com jornalistas na sede do BDMG do qual o BHAZ foi convidado.

A questão foi levantada após o governador traçar uma mudança de estratégia da legenda para as próximas eleições. “O partido Novo tinha uma visão que só queria ‘general’. Mudamos essa visão. Vamos privilegiar soldados. Vamos ter 8 mil candidatos a vereador no Brasil e vamos eleger como nunca no passado. A partir daí, vamos criar uma base para as próximas eleições, pessoas em condições de disputar outras cadeiras”. O governador disse ainda que deverão ser cerca de 100 candidatos a prefeito.

Mas, antes dessa resposta, em outro momento da conversa, Zema afirmou que Luísa Barreto é a pré-candidata que vai apoiar na disputa pela PBH, sem descartar também uma aliança com um dos outros postulantes para a ex-secretária ser vice uma chapa. “Vai depender dela e do partido. Não sendo da esquerda, é possível”.

Cenário semelhante deve ser traçado pelo governador nas disputas no interior de Minas Gerais. Segundo Zema, ele deve apoiar candidatos que forem de sua base quando estiverem na disputa com alguém da oposição e deve manter neutralidade quando forem dois concorrentes que pertencem à base do governo.

Eleições 2026

Sobre as eleições 2026, Zema, um dos nomes falados para disputar a Presidência da República, ele admite que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas está à frente na corrida para preencher o espaço deixado por Jair Bolsonaro ao se tornar inelegível. Mas, dada a possibilidade de Tarcísio de se reeleger para o atual cargo, o mineiro vislumbra estar na disputa. “Em 2026, vou ter atuação ativa nas eleições”, diz, reiterando que não será candidato a uma vaga no Congresso Nacional.

Pedro Rocha Franco

Pedro Rocha Franco é jornalista desde 2007 e estudante de ciências sociais. Foi repórter do jornal Estado de Minas, editor do portal O Tempo e head de digital da Itatiaia. Hoje é gerente executivo do BHAZ. Além disso, colaborou com UOL e Repórter Brasil.
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