A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, nesta quarta-feira, um homem, de 62 anos, em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A ação foi realizada em apoio à Polícia Civil do Estado de São Paulo (PCESP).
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Apurações apontam que o indivíduo seria integrante de uma organização criminosa que causou prejuízo de aproximadamente R$ 30 milhões a vários empresários no país, inclusive em Minas Gerais, onde uma das empresas foi lesada em R$ 5 milhões. O investigado foi detido dentro do carro, na portaria do condomínio de luxo onde morava.
Segundo levantamentos, o golpe consistia na assinatura de falsos contratos, em que as vítimas pagavam uma taxa para obtenção de crédito internacional. No entanto, os interessados não recebiam o dinheiro, uma vez que a transação ocorria por meio de um banco de fachada.
As investigações mostraram que o suposto banco funcionava como uma plataforma digital para pagamentos diversos, pelo qual a vítima cria uma conta e mantém ali seu aporte financeiro, acessando a plataforma apenas para realização de pagamentos. Os integrantes da organização faziam seus clientes acreditarem que estavam contratando serviços de uma instituição financeira legalizada, porém, o suposto banco não possuía autorização para funcionar como tal.
A prisão foi realizada pela equipe da 1ª Delegacia Especializada em Investigação e Repressão ao Furto e Roubo, vinculada ao Departamento Estadual de Investigação de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), em apoio à equipe da Delegacia de Investigações sobre Furtos e Roubos a Bancos, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), pertencente à Polícia Civil do Estado de São Paulo.