Câmeras de segurança flagraram o tremor que atingiu Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na noite dessa terça-feira (22). O abalo de magnitude 2,5 na escala Richter foi sentido por volta das 22h05 e registrado pela Rede Sismográfica Brasileira.
Numa das imagens, obtida por circuito instalado no muro de uma casa, é possível ver a trepidação das estruturas e ouvir um estrondo. O vídeo dura poucos segundos e não capta dano aparente no local. Segundo a Defesa Civil da cidade, não houve registro de feridos ou prejuízos materiais.
O tremor da noite passado foi o segundo em Betim no intervalo de um mês. Precisamente em 22 de março deste ano, outro abalo de mesma magnitude foi sentido na cidade. Na ocasião, o município afirmou que está, desde o ano passado, em tratativas com a Defesa Civil estadual para a instalação de um sismógrafo na cidade.
Segundo a Rede Sismográfica Brasileira, pequenos abalos sísmicos em Minas Gerais são comuns. “Os tremores naturais, na sua grande maioria, se devem às grandes pressões geológicas que atuam na crosta terrestre”, tranquiliza o sistema de monitoramento.
O que é a escala Richter?
A escala Richter é uma escala que mede a intensidade de um terremoto em graus. Ela foi criada em 1935 por Charles Richter e Beno Gutenber. A Michigan Technological University, nos Estados Unidos, indica que a magnitude de um terremoto mede desde tremores mínimos, que podem até mesmo ser em números negativos, e não tem um limite máximo.
Segundo a universidade americana, os efeitos variam, geralmente, da seguinte forma:
- Até 2.5: geralmente não é sentido, mas é registrado por sismógrafos;
- De 2.5 até 5.4: são geralmente sentidos e causam pequenos danos;
- De 5.5 até 6.0: causam pequenos danos em estruturas;
- De 6.1 até 6.9: pode causar muitos danos em áreas povoadas;
- De 7.0 até 7.9: causa sérios danos;
- A partir de 8.0: pode destruir totalmente as comunidades próximas ao epicentro.
