A apresentadora Eliana desabafou nas redes sociais sobre um incômodo que carrega há mais de 30 anos, nessa terça-feira (14). A artista foi flagrada de biquíni enquanto curtia um dia de piscina com a filha e falou sobre o medo de ter o corpo julgado, receio que a acompanha desde o início da fama.
Em publicação no Instagram, ela fez um textão sobre o que sentiu ao ter o corpo, seminu, exposto pelas câmeras. “Em 32 anos de carreira NUNCA fui flagrada desta maneira. Foi tão estranho, invasivo, perdi o controle de minha imagem”, começou a loira.
“Na hora senti taquicardia, minha mão ficou suada, fiquei sem ar. Acredita que parei pra me questionar se errei de ter ido à praia e depois ter subido pra piscina do hotel, de amigos queridos?”, continuou, falando sobre o momento em que descobriu o clique.
Incômodo com a exposição já dura anos
“Passadas algumas horas, percebi que deveria falar sobre algo que por anos me incomodou. Resolvi eu mesma postar, já que inevitavelmente minha foto já não é mais minha, virou algo de ‘todos’. Esse post tem um significado importante pra mim, estou me sentindo livre!! Sim, LIVRE!!!”, desabafou a apresentadora.
Na sequência, Eliana revelou que já deixou de ir à praia com os filhos e curtir outros momentos por medo de ter o corpo “exposto e lançado a julgamento”. Então, comentou que já aprendeu a lidar com a situação e se arrepende do que não fez por receio da exposição. A apresentadora falou por todas as mulheres que vivem a cobrança rotineira de ter o “corpo perfeito”.
“Hoje eu penso, por que você se privou tanto? Porque sentia o peso de ser uma figura pública e alguém reparar em mim. Numa celulite, numa estria, em alguma imperfeição de uma foto roubada – e na sensação de invasão e falta de controle que isso traria. Aquela cobrança que vivemos pelo simples fato de sermos mulheres. A cobrança com o corpo (se é magro, gordo, flácido ou musculoso…) é sempre maior pra nós”, relatou Eliana.
Por fim, celebrou a liberdade que sente em relação ao corpo atualmente: “A maturidade me fez entender que o corpo é meu, e eu não posso deixar de curtir os meus quase 50 anos por conta do que os outros vão pensar ou falar. Vivo a libertação da pose e a vida como ela é!”.