VÍDEO: Ativista cola a própria cabeça em obra de arte durante protesto do ‘Just Stop Oil’

just stop oil
Ativistas do grupo vêm promovendo uma série de manifestações em museus (Reprodução/@Kolpen/Twitter)

Ativistas do grupo Just Stop Oil protestaram novamente em um museu, desta vez na Holanda. Em imagens da manhã desta quinta-feira (27), um homem aparece colando a própria cabeça no quadro “Moça com brinco de pérola”, de Johannes Vermeer. 

“O que você sente quando vê algo lindo e impagável sendo destruído diante dos seus olhos?”, questiona o companheiro dele. Visitantes que acompanharam o alvoroço vaiaram a dupla e dispararam: “Vergonha”.

Durante o discurso, o rapaz fez uma analogia, dizendo que, ao contrário da pintura protegida por vidro, o futuro de nossas crianças não está seguro.

Um segundo vídeo, compartilhado por um internauta no Twitter, mostra os ativistas sendo detidos e levados pela polícia (confira abaixo).

Molho de tomate e bolo

O grupo Just Stop Oil, que reivindica atitudes do governo britânico sobre o uso de petróleo e gás, fez uma série de manifestações envolvendo obras de arte neste mês.

No Reino Unido, ativistas jogaram sopa de tomate em um quadro milionário de Van Gogh. Além disso, cobriram uma estátua de cera do Rei Charles III com bolo de chocolate.

Na primeira ocasião, o alvo foi o quadro “Os Girassóis”, instalado na The National Gallery, em Londres. As garotas se posicionaram em frente à obra e jogaram o conteúdo diretamente na tela, discursando sobre a pobreza e a fome.

Já no segundo protesto, nessa segunda-feira (24), duas pessoas jogaram um bolo de chocolate no “rosto” da estátua de cera do rei Charles III, em protesto no museu Madame Tussauds.

“O petróleo está causando a crise climática e do custo de vida, nos tornando mais pobres, destruindo empregos e nos matando agora. Novo petróleo e gás é um ato de genocídio”, criticou o Just Stop Oil. As manifestações vêm dividindo opiniões do público.

Nicole Vasques[email protected]

Jornalista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), escreve para o BHAZ desde 2021. Participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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