Entenda a bomba que revolucionará a elite do Counter Strike

Divulgação

O cenário mundial de Counter Strike:Global Offensive (CS:GO) recebeu uma bomba nesta quarta-feira (17) que revolucionará a elite do game, atualmente liderada pelo time brasileiro do SK Gaming. A Valve, desenvolvedora do e-sport, anunciou que as instruções do coach durante as partidas estão proibidas (leia o comunicado na íntegra abaixo).

Além disso, o próximo torneio mundial relevante, o ESL One Nova York, que será disputado entre 30 de setembro e 2 de outubro, já definiu que seguirá a nova – e polêmica – regra. A determinação, no entanto, não foi bem digerida pelos players e deve ser o impulso final para a criação de uma espécie de sindicato ou associação dos jogadores profissionais de CS:GO.

“Com a comunicação irrestrita com seus jogadores, os coachs atualmente podem funcionar como um sexto jogador, e não apenas como uma fonte de orientação ou treinamento. Atividades como manter o controle da economia e conhecimento da situação geral são componentes importantes do CS gameplay. Se uma pessoa está realizando essas ações, podemos considerá-los um jogador”, diz parte do comunicado da desenvolvedora.

“Já que o objetivo dos nossos campeonatos é identificar os melhores cinco jogadores equipes de CS que apresentam a melhor combinação de todas as habilidades CS, a participação atual de treinadores no jogo não é compatível com esse objetivo”, conclui.

A determinação aponta que esse tipo de comunicação, feita integralmente hoje em dia, só poderá ser realizada no aquecimento, durante o intervalo ou alguma pausa técnica pedida durante a partida.

Coach

A função do coach atualmente é uma das mais importantes no cenário de elite mundial (veja mais sobre o assunto aqui). Várias equipes, como Natus Vincere, NiP, Liquid, mousesports e FaZe, têm no coach também a função de IGL (In-Game Leader), uma espécie de capitão. Esse profissional é responsável por coordenar o time durante a disputa, além de fazer contas para a economia, entre outras funções fundamentais para o confronto.

O anúncio caiu como uma bomba, praticamente acabando com uma função profissional e também com o planejamento dos times de CS:GO. Um dos principais coachs do mundo, o brasileiro Luis ‘peacemaker’ Tadeu, da equipe estadunidense Liquid, ficou perplexo com a decisão.

Não é de hoje que os principais jogadores do mundo reclamam do autoritarismo da Valve, que impõe mudanças sem ao menos consultá-los. Desta vez, no entanto, é provável que a organização entre os atletas de CS:GO saia do papel. Um dos líderes é o brasileiro Gabril ‘FalleN’ Toledo, do SK – curiosamente, equipe que não conta com um coach atualmente.

Agora é aguardar os novos capítulos.

 

Comunicado da Valve:

“With unrestricted communication with their players, coaches can currently function as a sixth player, and not solely as a source of guidance or training. Activities such as keeping track of the economy, calling plays, and general situational awareness are important components of CS gameplay. If a person is performing these actions, we consider them a player.

Since the goal of our events is to identify the best five-player CS teams that exhibit the best combination of all CS skills, the current participation of coaches in the game is not compatible with that goal. To address this problem, future Valve sponsored events will enforce the following coaching rules:

During a match, the coach may only communicate with the players during warmup, half-time, or during one of four 30 second timeouts that the coach or player can call.
Obviously, third party events can use whatever rules they want but if you want to align your events with ours then we recommend using this coaching rule.

Ido Magal”

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