‘Existe cura gay? Tô precisando. Não aguento mais amar ela tanto’, brinca ex-BBB Marcela Gowan

Marcela Gowan e Luiza
Marcela se declarou à namorada Luiza (Reprodução/@cantoraluiza/Instagram)

A ex-BBB e médica ginecologista Marcela Gowan se declarou para a namorada, a cantora sertaneja Luiza, da dupla com Maurílio, em uma rede social nesse sábado (16). Enquanto a médica aproveitou o final de semana em Anchieta, uma cidade no litoral do Espírito Santo, a artista cumpriu uma agenda de shows em Tocantins. As duas passaram o final de semana separadas, o que gerou o pedido de “cura gay” da ex-BBB por conta da saudade.

Marcela compartilhou as mensagens românticas que mandou para a cantora. “Bom dia amor da minha vida. Eu tô MORRENDO de saudade. Morrendo. Acordei te procurando. Quero beijar sua boca. Amor, acorda. Quero te cadelar acordada. Não aguento de tanto amor. Eu te amo demais. Como pode?”, escreveu a ginecologista, bissexual assumida.

Na legenda, a ex-BBB brincou: “Existe cura gay? Tô precisando. Não aguento mais amar ela tanto”. Marcela marcou a cantora na postagem, que estava em Araguaína, em Tocantins, depois de um show com Maurílio. Já a médica passou o final de semana no Espírito Santo para comemorar o aniversário da também ex-BBB Gizelly Bicalho, que completou 30 anos.

A ginecologista e a cantora teriam se conhecido em Maragogi no ano passado. Em dezembro, os fãs já começaram a desconfiar da relação, que logo se tornou um relacionamento público.

‘Cura gay’

A brincadeira também é a provocação aos que acreditam em uma “cura gay” – e até submetem algumas pessoas ao suposto procedimento. Uma jovem de Belo Horizonte, por exemplo, teria sido submetida a exorcismos na igreja evangélica Batista da Lagoinha para “curar” a homossexualidade. Ela relata que foi isolada em um sítio, submetida a exorcismos, e fez sessões de terapia com psicólogos da própria igreja (veja mais aqui).

Outro relato, entre uma psicóloga e um homem gay, já viralizou na internet depois que um jovem denunciou o tratamento da profissional em consulta. Na época,  o CRP-SP (Conselho Regional de Psicologia de São Paulo) se pronunciou e disse que o órgão segue com o princípio da “defesa intransigente dos direitos de toda a população, em especial sobre a população LGBT+, explicitamos que a orientação sexual e a identidade de gênero não se configuram como doença” (veja nota na íntegra aqui).

Ao fim do texto final, o CRP-SP ainda pede que as pessoas denunciem esses profissionais.

Homossexualidade não é doença, diz OMS

Na história da civilização ocidental, as manifestações da homossexualidade passaram por diversas óticas por parte das sociedades. Para algumas culturas da antiguidade elas faziam parte da vida, enquanto para outras elas não eram aceitas. Com o advento do cristianismo e, sobretudo, na Idade Média, arraigou-se a noção da prática da homossexualidade como pecado, tendo como desdobramento posterior a sua criminalização, especialmente no grande número de países afetados pela colonização britânica.

Com a Revolução Industrial, a sociedade de mercado e o aumento do controle do Estado sobre a população, na segunda metade do século XIX, o enfoque mudou da criminalização para a patologização da homossexualidade. Assim, entre 1948 e 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS) a classificava como transtorno mental.

Em 17 de maio de 1990, a 43ª Assembleia Mundial da Saúde adotou, por meio da sua resolução WHA43.24, a 10ª Revisão da Lista da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), sendo que nesta versão da CID “a homossexualidade per se não está mais incluída como categoria” (OMS). A nova classificação entrou em vigor entre os países-membro das Nações Unidas a partir de 1º de janeiro de 1993. Com isso, desde então, a homossexualidade não é considerada mais uma doença.

Edição: Vitor Fernandes

SIGA O BHAZ NO INSTAGRAM!

O BHAZ está com uma conta nova no Instagram.

Vem seguir a gente e saber tudo o que rola em BH!