Filipe Ret acusa Yasmin Brunet de racismo após modelo comparar show de Travis Scott com satanismo

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Rapper Filipe Ret acusou Yasmin Brunet de ‘racismo encubado’ (Reprodução/@filiperet/Instagram)

O rapper Filipe Ret mandou uma indireta para a modelo Yasmin Brunet, nessa segunda-feira (15), acusando-a de racismo. Isso porque a esposa de Gabriel Medina disse que as mortes que aconteceram no festival do cantor Travis Scott “não foram por acaso”, e associou os shows do artista a símbolos satânicos. No último dia 5, oito pessoas morreram pisoteadas no evento de Travis.

No domingo (14), Yasmin Brunet fez uma série de postagens em seu Instagram comentando sobre a tragédia. A modelo compartilhou uma notícia de que Drake, um dos rappers que participou do festival, gastou 1 milhão de dólares (cerca de R$ 5 milhões) em uma casa de strip-tease depois do fim do show.

“Essas mortes nesse show não foram por acaso. Tanto que foi comemorado em um strip club. O mundo é espiritual. O que nós vemos não é nada comparado ao que acontece”, afirmou a esposa de Medina.

Yasmin compara estrutura do show com inferno

Em seguida, ela compartilhou uma imagem que comparava a estrutura da entrada do festival com imagens que são consideradas satânicas para algumas culturas. Dentre elas, a “boca de Moloch”, em que, para o cristianismo, Moloch é descrito como uma forma de sacrifício em que crianças são queimadas vivas.

Além da estrutura da entrada, Yasmin comparou outras partes do show com o que seria o inferno, chegando a dizer que o palco possui uma estrutura invertida que levaria para o lugar. A modelo também escreveu que as pessoas não estavam sendo pisoteadas. “Você percebe como a mídia mente?”, questionou.

“Agora vai de vocês pesquisarem e se informarem. Abram os olhos. Está tudo escancarado basta você querer ver. Quando a venda sair dos olhos vocês vão ver em toda parte a realidade”, afirmou Yasmin Brunet.

‘Tênis satânico’ de Lil Nas X

Por fim, a modelo mencionou o “tênis satânico” lançado pelo cantor Lil Nas X, feito com pentagramas e sangue humano. “Quase esqueci desse tênis que lançou no dia desse clipe [Call Me By Your Name]… sério agora vai de vocês, pesquisem. Eu já falei muito”, acrescentou Brunet.

Filipe Ret acusa de ‘racismo encubado’

A opinião de Yasmin Brunet dividiu muitos internautas, tendo alguns deles concordado e outros apontado racismo no posicionamento da modelo. Por meio de uma indireta, Filipe Ret foi um dos que apontaram preconceito na fala de Yasmin, dizendo se tratar de “racismo encubado”.

“Gente famosa, teoricamente ‘bem educada’, chamando trap de satanista. Covarde ainda por cima: usando uma tragédia para justificar o racismo encubado. Só artistas brancos podem usar estética dark”, disse o rapper.

Modelo se defende

Em uma página do Instagram que publicou a notícia, a Yasmin Brunet rebateu a indireta de Filipe Ret: “Eu queria entender da onde estão tirando que o que eu repostei de outra pessoa sobre o show tem algo a ver com racismo. A galera hoje só quer ‘lacrar’ sem nem saber o contexto”.

“A ‘estética dark’ (como ele se refere) é a questão. E não quem usa ela. E só para deixar claro, falo dele porque aconteceu no show dele. Se fosse qualquer outro artista eu estaria falando também”, defendeu a modelo.

Internautas criticam Yasmin Brunet

No Twitter, a discussão sobre o assunto se estendeu, e o nome de Yasmin chegou a ficar entre os assuntos mais comentados da rede nesta terça-feira (16). “Imagina levar a sério o discurso racista da Yasmin Brunet sabendo que ela tem mais de 30 anos e ainda acredita ser uma sereia”, ironizou uma pessoa.

“O auge da burrice para mim é a Yasmin Brunet falar que o Travis Scott planejou as mortes do show dele junto com Drake e que o conceito do Astroworld é vangloriar o satanismo, vai tomar no c*. Tinha que ser branca”, reclamou um internauta.

Uma outra pessoa opinou: “Mano, quando a Yasmin Brunet virou uma crente insuportável que acha que tudo gira em torno de sacrifício? Pelo amor, o que aconteceu no show do Travis Scott foi uma sucessão de erros, para de empurrar essas idiotices, mas esperar o que de quem não se vacina?”.

Edição: Vitor Fernandes
Andreza Miranda[email protected]

Graduada em Jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2020. Participou de duas reportagens premiadas pela CDL/BH (2021 e 2022); de reportagem do projeto MonitorA, vencedor do Prêmio Cláudio Weber Abramo (2021); e de duas reportagens premiadas pelo Sebrae Minas (2021 e 2023).

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