A escritora Cirsten Weldon, de 61 anos, morreu na última quinta-feira (6), após se infectar com Covid-19. A influenciadora da extrema-direita era contra a vacina que combate a doença, por defender teorias da conspiração.
A norte-americana fazia parte do movimento QAnon, responsável pela invasão do Capitólio em janeiro de 2021. Em um dos seus vídeos, chegou a dizer que aqueles que se vacinam são idiotas. “As vacinas matam, não entendo. Esses idiotas são assim tão ingênuos. Eles estão todos tomando vacina”, disse.
Weldon focava em atacar as vacinas e todas as medidas para combater a Covid-19. Em uma de suas publicações, ela chegou a dizer que Anthony Fauci, conselheiro médico dos EUA, deveria ser “enforcado”. Ela também já filmou a si mesma gritando com pessoas que estavam na fila para a vacinação.
Luta contra a doença
No entanto, ao final de dezembro, a escritora começou a dar sinais de que estava infectada pela Covid-19. No seu último vídeo, de 28 de dezembro, Weldon tem dificuldade em fazer comentários sobre a derrubada do atual governo dos EUA. Durante a gravação ela aparece tossindo e reclamando que estava exausta.
Três dias depois, a influenciadora foi hospitalizada na California, segundo o jornal The Daily Beast. Já internada, ela postou uma foto no Instagram, usando uma máscara de oxigênio. Na legenda ela afirmou que estaria com “pneumonia bacteriana”.
Ainda segundo o jornal, após sua morte ser confirmada como Covid-19, membros do QAnon ameaçaram os funcionários do hospital onde ela foi internada. Em um grupo no Telegram, um dos participantes da seita conspiracionista chegou a sugerir que os trabalhadores fossem assassinados.