Raul Gazolla alerta marido de condenada por morte de Daniella Perez: ‘Não dorme errado, tu não vai acordar’

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Ator concedeu entrevista ao programa The Noite, do SBT (Reprodução/Redes sociais)

O ator Raul Gazolla, viúvo de Daniella Perez, mandou um recado forte para o marido de Paula Thomaz, condenada pelo assassinato da atriz, em entrevista ao The Noite, do SBT, nessa quinta-feira (11).

Durante o programa, o ator recordou o crime e alertou o advogado Sérgio Rodrigo Peixoto, marido de Paula Thomaz, para ficar bem atento com a esposa.

“Paula Thomaz casou novamente, e se você ver o documentário, você vai ver o demônio no julgamento, disfarçada de anjinho. Eu vou deixar claro para algumas pessoas que acham que estão convivendo com a moça chamada Paula Nogueira Peixoto, porque ela trocou o nome, era Paula Thomaz”, disse o ator.

Gazolla explica que ela se casou e teve dois filhos com o advogado. “Uma menina e um outro menino, que acha que ela é inocente, que não tem culpa de nada. Então, só para vocês saberem. Essa moça que vocês acham que é inocente é o demônio”, disse o ator.

‘Tu não vai acordar’

“E meu parceiro, vou te dizer uma coisa, você que casou com ela, não dorme errado, não, porque tu não vai acordar! É isso, simples assim”, disparou o artista.

Quando perguntado sobre o motivo do documentário não ter nenhum depoimento de Guilherme de Pádua e Paula Thomaz, o ator explicou.

“Não houve entrevista com os assassinos. Foram cinco anos deles com fake news, fora as entrevistas que eles deram em alguns programas de televisão. Eles, não. Ele. Porque ele é muito megalômano. Um assassino, vermezinho, ele quer aparecer”, disse.

Crime

Daniella Perez foi assassinada aos 22 anos, em 28 de dezembro de 1992. Ela foi morta a tesouradas por Guilherme de Pádua, com quem fazia par romântico na novela “De Corpo e Alma”, que estava no ar na época. A então esposa dele, Paula Thomaz, também colaborou com a execução do crime.

Guilherme foi condenado a 19 anos e seis meses de cadeia, cinco anos após o assassinato. Posteriormente, a pena foi reduzida a seis anos.

Ele se tornou pastor e, em 2021, pregava em uma igreja evangélica de Belo Horizonte. Guilherme de Pádua apagou as redes sociais em novembro do ano passado depois que o documentário sobre o crime foi anunciado (relembre aqui).

Ele tinha um perfil com 40 mil seguidores até então. O assassino confesso também deixou de atualizar o próprio canal no YouTube, onde costumava publicar vídeos sobre a conversão dele à religião evangélica.

Assista a entrevista completa:

Vitor Fernandes[email protected]

Sub-editor, no BHAZ desde fevereiro de 2017. Jornalista graduado pela PUC Minas, com experiência em redações de veículos de comunicação. Trabalhou na gestão de redes do interior da Rede Minas e na parte esportiva do Portal UOL. Com reportagens vencedoras nos prêmios CDL (2018, 2019, 2020 e 2022), Sindibel (2019), Sebrae (2021) e Claudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados (2021).

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