Belo Horizonte chegou à maior temperatura de sua história nesta segunda-feira (25). Os termômetros na capital atingiram 38,6°C. A mais alta registrada antes foi em outubro de 2020, 38,4ºC. E como o calor não dá sinais de trégua, a preocupação em refrescar os pets também permanece. Entre outras opções, o picolé para cachorro deve ser uma das preferidas do seu doguinho. Mas você sabe o que pode e o que deve ser evitado para proteger a saúde dele? O BHAZ convidou um especialistas para te dar dicas preciosas. Vem com a gente!
O médico veterinário Rodrigo Palma destaca que é possível fazer picolé para cachorro com as frutas que eles podem ingerir. “O picolé pode ser feito com fruta inteira ou batida. Banana, maçã, melão, melancia são as melhores escolhas. Produtos mais ácidos devem ser evitados. Uva e carambola, por exemplo, não podem”, destacou.
Rodrigo afirma que as frutas frescas são as ideais, conforme o gosto de cada pet. Mas, se o animal não curtir muito, outra opção é transformar a comida dele em gelo. Sachês e patês enlatados podem ser congelados para refrescar os cães ao longo do dia. Mas, ele faz um alerta.
“É preciso ter cuidados com aqueles cachorrinhos que são um pouco mais afobados, que gostam de engolir tudo de uma vez. O tutor tem que se atentar para eles não engolirem as pedras de gelos porque podem engasgar ou até queimar o esôfago”, explica.
Se o cachorro tiver esse comportamento mais ansioso, o veterinário conta que fazer uma raspadinha ou triturar o gelo pode ser mais seguro do que um picolé.
Outros dois produtos também são recomendados para refrescar o cão. “Em cima do gelo triturado ou da raspadinha, o tutor pode colocar água de coco. Outra opção é botar uma colher de iogurte natural, que faz muito bem para a microbiota intestinal do animal. Pode ser dado uma colher de sopa todos os dias junto com os geladinhos”.
Além dos picolés para cachorro, existem outros cuidados que tutores precisam ter com os pets. Como, passear em um horário mais fresco e também estimular o consumo de água.
