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Usuários relatam retorno da rede social X no Brasil

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Usuários celebram retorno do X

Parte dos usuários da rede social X foram surpreendidos com o retorno do funcionamento da plataforma, na manhã desta quarta-feira (18). Dentre os internautas consultados pelo BHAZ, estão clientes do Vivo móvel, além de Claro fixa. Em nota, o Supremo Tribunal Federal (STF) informou está checando a informação.

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No entanto, outros assinantes de serviços Claro seguem sem acesso. A reportagem tenta contato com a plataforma e com o STF (Supremo Tribunal Federal) para entender o retorno que ocorre cinco dias após o pagamento da multa do X. A liquidação das multas, por si só, ainda não liberaria o fim da suspensão dos serviços no país, uma vez que, entre as condições impostas pelo Corte, a empresa deve ter representante legal no Brasil e excluir alguns perfis disseminadores de fake news.

Os primeiros minutos de funcionamento da rede social nesta quarta-feira foram marcados por publicações de internautas surpresos. “Voltou mesmo?”, escreveu um usuário. “Tem alguém alguém ai?”, questionou outro. Entretanto, a falta de informação sobre a liberação deixou alguns inseguros. “E se for só um erro que está iludindo todo mundo?”, observou um perfil.

Histórico

O X saiu do ar no Brasil no dia 31 de agosto por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF. A decisão cobrava o pagamento de multas, adoção de medidas judiciais da Corte e a indicação de um representante da empresa no Brasil.

O despacho do ministro foi enviado diretamente para as operadoras de internet brasileiras, que deveriam realizar o bloqueio. Moraes ainda havia fixado uma multa diária de R$ 50 mil aos usuários que utilizarem “subterfúgios tecnológicos”, como VNPs (redes virtuais privadas, em português) para acessar a rede social.

No dia 2 de setembro, a Primeira Turma confirmou a decisão individual de Moraes.

Em nota enviada ao BHAZ, o STF aformou que “está checando a informação sobre o acesso ao X por parte de alguns usuários. Aparentemente é apenas uma instabilidade no bloqueio de algumas redes”.

Pablo Nascimento

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