Presidente da Fundação Palmares chama João Alberto de ‘marginal’

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O presidente da Fundação Palmares criticou o filme Marighella em Salvador (Reprodução/Redes Sociais)

O presidente da Fundação Cultural Palmares (FCP), Sérgio Camargo, fez declarações sobre o filme Marighella em seu Twitter, nesta quarta-feira (25). No conteúdo publicado, Sérgio Camargo chamou João Alberto Silveira Freitas, homem negro que foi brutalmente assassinado num Carrefour, de Porto Alegre, de “marginal”.

Na postagem, Sérgio Camargo comenta sobre a estreia do filme Marighella em Salvador (BA), que havia sido censurado. O presidente da Fundação Palmares escreveu: “O terrorista comunista Marighella era branco! O filme não sofreu censura alguma! Marginais não representam os pretos honrados do Brasil, seja Marighella, Madame Satã ou o negro do Carrefour”.

Além disso, Sérgio Camargo também comentou sobre um tuíte da Câmara dos Deputados, que dizia que impedir o acesso de pessoas negras no comércio é racismo.

“Vou falar por meus familiares e amigos, que somam dezenas. NUNCA foram impedidos de entrar em lojas por serem pessoas negras. Digo o mesmo ao meu respeito. Entro no comércio, faço minhas compras e saio tranquilo e satisfeito”, declarou Sérgio Camargo.

Andreza Miranda[email protected]

Graduada em Jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2020. Participou de duas reportagens premiadas pela CDL/BH (2021 e 2022); de reportagem do projeto MonitorA, vencedor do Prêmio Cláudio Weber Abramo (2021); e de duas reportagens premiadas pelo Sebrae Minas (2021 e 2023).

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