Projeto de BH tem aulas gratuitas de futebol para meninas em vulnerabilidade

aulas gratuitas de futebol feminino
A iniciativa oferece, gratuitamente, aulas de futebol feminino a cerca 100 garotas de 10 a 18 anos (Comunicação INEEC/Divulgação)

Alimentar o sonho de dezenas de meninas que almejam ser jogadoras de futebol e que enfrentam, além de dificuldades financeiras, os inúmeros desafios impostos pela desigualdade de gênero no esporte. É esse o objetivo do projeto “Jogue como uma garota”, idealizado pelo INEEC (Instituto Nacional de Esporte, Educação e Cultura). A iniciativa oferece, gratuitamente, aulas de futebol feminino a cerca 100 garotas em Belo Horizonte.

E assim como as atividades oferecidas, o processo de matrícula também é gratuito. As aulas acontecem em dois núcleos na capital mineira: na Vila Pinho e na Vila Ecológica, ambas localizadas na região do Barreiro. É por lá que também são feitas as inscrições, que estão abertas para alunas de 10 a 18 anos.

O projeto teve início em março deste ano e as primeiras aulas aconteceram em maio. Desde então, dezenas de meninas praticam o esporte nos turnos da manhã e da tarde.

Além de oferecer todos os materiais esportivos necessários para a prática do esporte, o INEEC também realizou a contratação de funcionários para auxiliar as meninas durante as aulas. A iniciativa recebe auxílio financeiro da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.

Suporte para toda a família

Dentre os quatro projetos sociais organizados pelo INEEC, e as mais de 700 crianças e adolescentes beneficiadas, o projeto social “Jogue Como Uma Garota” ganha destaque no contexto de combate ao preconceito contra mulheres em campo. O projeto social oferece aulas três vezes por semana e toda a estrutura necessária para que surjam novas Martas, Formigas e Cristianes para o futebol feminino do Brasil.

E não é possível levar em conta apenas a habilidade com a bola nos pés, ignorando o contexto familiar dessas meninas. Por isso, o ”Jogue Como Uma Garota”, também oferece assistência social aos seus familiares, que muitas vezes se encontram em um contexto de vulnerabilidade social e insegurança alimentar. Assim, o projeto auxilia na inclusão social e na formação de novos laços afetivos das alunas.

Edição: Giovanna Fávero
Larissa Reis[email protected]

Graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2021. Vencedora do 13° Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão, idealizado pelo Instituto Vladimir Herzog. Também participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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