Rapper dá conselho para seguidor parar de traficar vendendo marmitex e web detona proposta

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Rapper Filipe Ret acusou Yasmin Brunet de ‘racismo encubado’ (Reprodução/@filiperet/Instagram)

O rapper Filipe Ret deu conselhos de empreendedorismo em seus stories do Instagram para um seguidor que lhe pediu para tirá-lo do tráfico, na madrugada desta quinta-feira (15). O artista fez uma matemática de quanto o internauta ganharia se investisse na venda de marmitex. A web não viu com bons olhos a ideia de Ret, e disseram que a proposta dele não é realista para o contexto econômico do Brasil atualmente.

Na caixinha de perguntas que o rapper abriu em seu Instagram, o seguidor fez o seguinte pedido: “Me tira do tráfico. irmão”. Nisso, Filipe Ret apresentou a seguinte matemática: “1kg de feijão preto = R$ 7, 1kg de arroz = R$ 10, meia dúzia de banana = R$ 6, 3 bandejas de couve = R$ 12 + 1 cabeça de alho, 2 cebolas, um pouco de azeite e óleo”.

Segundo ele, essa quantidade de ingredientes daria para fazer 18 marmitex de 500 gramas cada, e a pessoa gastaria R$ 35 para comprar o material. Ele acrescentou: “Vendendo cada quentinha por R$ 12, com R$ 35 você faz R$ 216, com R$ 350 você faz R$ 2.100, com R$ 700 você faz R$ 4.300, com R$ 1.700 você faz R$ 10 mil”.

Conselho de empreendedorismo dado por Filipe Ret (Reprodução/@filiperet/Instagram)

Filipe Ret é criticado

O artista apagou o story de seu Instagram, entretanto, o nome dele ficou entre os assuntos mais comentados do Twitter, nesta quinta-feira. “Gás? F*da-se! Luz? Pra quê? Carne? Ah, tá barato!”, ironizou um internauta, referindo-se aos outros materiais necessários para fazer as marmitex, e que estão com preço elevado atualmente.

“Estou vendendo quentinha agora graças à ideia do Filipe Ret, quem puder fortalecer, agradeço de coração”, escreveu outra pessoa ao postar a foto de um marmitex com apenas arroz dentro. “Filipe Ret achou a solução para acabar com o tráfico: marmita com banana e couve”, acrescentou um outro usuário da rede social. Confira a repercussão:

Edição: Vitor Fernandes
Andreza Miranda[email protected]

Graduada em Jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e repórter do BHAZ desde 2020. Participou de duas reportagens premiadas pela CDL/BH (2021 e 2022); de reportagem do projeto MonitorA, vencedor do Prêmio Cláudio Weber Abramo (2021); e de duas reportagens premiadas pelo Sebrae Minas (2021 e 2023).

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