Lutador de jiu-jitsu busca patrocínio para custear campeonatos em Minas

jiu-jitsu
Atleta pratica o esporte profissionalmente em Matozinhos, na região Central de Minas (Marcos Vinícius/Acervo pessoal)

Um atleta de jiu-jitsu de Matozinhos, na região Central de Minas Gerais, luta para manter vivo um grande sonho – e, não menos importante, sua fonte de renda. Marcos Vinícius, 39, está buscando um patrocinador para seguir competindo e, quem sabe, levar o ouro no Campeonato Mundial.

Em conversa com o BHAZ, Marcos conta que a grande paixão pelo jiu-jitsu surgiu de maneira inusitada. Cinco anos atrás, enquanto acompanhava o filho nas aulas da arte marcial, recebeu um convite para explorar aquele novo mundo. “Eu ficava esperando ele terminar as aulas, e o professor disse para eu tentar também. Como eu não fazia nenhuma atividade, concordei”, narra.

E foi amor à primeira vista. Mesmo após João Marcos – hoje com 16 anos – interromper o aprendizado, o pai seguiu firme e forte no esporte. O mineiro deixou para trás a vida como trabalhador de empilhadeira para se dedicar 100% ao jiu-jitsu e, não muito depois, decidiu que se tornaria competidor.

Marcos sai vitorioso em disputa de Jiu-jitsu (Marcos Vinícius/Acervo pessoal)

Ajuda solidária

Atualmente, Marcos é bicampeão estadual. Venceu duas competições em Minas, em 2020 e 2021, além de esbanjar outros títulos. O objetivo do patrocínio que ele busca é, justamente, ajudar a pagar as despesas das competições que estão por vir. Somente a inscrição do Campeonato Brasileiro, que ocorrerá no mês que vem, é R$ 180.

“Fica puxado pagar tudo, né? Recebo ajuda da minha esposa, da minha mãe e até de alguns amigos e vizinhos em vakinhas. Além da inscrição, tem deslocamento, alimentação”, destaca o lutador, que deve gastar cerca de R$ 800 na próxima competição.

Marcos após vencer campeonato estadual
(Marcos Vinícius/Acervo pessoal)

De acordo com Marcos, todas as escolas que praticam a arte marcial são convidadas a participarem dos campeonatos. Ele ressalta, contudo, que “Felix Jiu Jitsu” – instituição que ele frequenta – tem o maior histórico de medalhas e já é tradicional no universo competitivo.

“Eu fui sendo convidado. No começo, ganhava algumas de bronze, agora onde tô indo tá dando ouro”, brinca Marcos. Ele conta com a ajuda de familiares e pessoas que, assim como ele mesmo, acreditam no poder do Jiu-jitsu. Agora, ele parte em busca de parceiros para fortalecer a própria carreira financeiramente e, mais além, dar orgulho ao nome da escola que o ensinou.

Edição: Roberth Costa
Nicole Vasques[email protected]

Jornalista formada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), escreve para o BHAZ desde 2021. Participou de reportagem premiada pela CDL/BH em 2022.

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