O Cruzeiro está passando por um dos momentos mais delicados de toda a história do clube. Por conta de uma forte crise administrativa e financeira, que culminou no rebaixamento para a série B do Campeonato Brasileiro, o time segue sem saídas. A dívida acumulada do time celeste chega aos R$ 982,54 milhões, podendo ultrapassar R$ 1 bilhão até o final do ano, caso algo não seja feito. Parte desses valores foi divulgada pelo clube nas ações na Justiça. E a pergunta que fica é se o time vai acabar.
Uma das alternativas para sair desse momento difícil seria decretação de falência, o que não é possível juridicamente, já que o clube é uma associação e não uma empresa. No entanto, de acordo com o Código de Processo Civil, as associações, inclusive um clube-associação, podem se sujeitar à insolvência civil, como ocorre com as pessoas físicas. Nas redes sociais, torcedores já comentam sobre isso e cobram uma posição da diretoria.
Novo Cruzeiro?
Em junho deste ano, Sérgio Santos Rodrigues tomou posse como presidente do Cruzeiro com promessas de grandes mudanças, novos patrocinadores, inovação e uma equipe altamente qualificada. Na ocasião, o mandatário eleito afirmou que o objetivo seria construir um ‘novo Cruzeiro’.
Na tarde desta terça-feira (8), o técnico Enderson Moreira caiu após sucessão de seis jogos sem vitória na temporada. Um pouco depois do anúncio, setoristas anunciaram a chegada de Ney Franco, para comandar o time celeste, nesta quarta-feira (9). A escolha do técnico não foi bem recebida pela torcida e o conceito de “novo Cruzeiro” também não.
Cruzeiro vai acabar?
Em meio a crise, a dúvida: o Cruzeiro vai acabar? O Código Civil também oferece um outro caminho para o clube, que seria refundar o time com um novo CNPJ. A questão é que o clube teria que recomeçar do zero. Jogar a 3ª divisão do Campeonato Mineiro, passar pela 2ª divisão, até chegar a primeira novamente. O mesmo ocorreria no Campeonato Brasileiro: o time celeste começaria na Série D da competição. Ultimamente, tem sido uma solução apresentada pelos torcedores nas redes sociais. Confira parte da repercussão: