Vereador deixa microfone ligado e conversa com a esposa vaza durante sessão: ‘Amorzinho, tô cremosinho’

Vereador Charles Charlão
Parlamentar disse que ele e a companheira se chamam de ‘cremosinhos’ como apelido carinhoso (Reprodução/Charles Charlão/Facebook)

Um vereador que deixou o microfone aberto durante uma sessão a Câmara Municipal de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, acabou provocando um momento constrangedor e desconfortável entre os parlamentares. Charles Charlão (PP) ligou para a esposa durante a reunião virtual e falou para ela e para todos ouvirem: “Oi, amorzinho. Eu tô cremosinho”.

A gafe foi durante reunião ordinária na quinta-feira (15). O vereador Thiarles Santos (PSL) estava falando quando foi interrompido pela voz de Charlão, que não percebeu que podia ser ouvido pelos colegas. Depois de deixar o recado íntimo à esposa, ele foi alertado de que estaria com o microfone ligado.

Colegas protestam

O vereador, no entanto, não escutou o aviso e repetiu: “amorzinho, tô cremosinho”. Neste momento, Thiarles Santos protestou. “Presidente, olha o que a gente tá ouvindo aqui. Eu peço advertência ao vereador, porque a gente está em um período de sessão, ele está online, olha as coisas que a gente é obrigado a ouvir”, declarou.

A vereadora Dandara Tonatzin (PT) também reclamou: “tá cremosinho em casa, isso não é coisa que se fala durante a sessão, não. Horário de trabalho, nós estamos trabalhando”. O presidente da Câmara Municipal, vereador Sérgio do Bom Preço (PP), mais uma vez alertou: “vereador Charles Charlão, seu microfone está ligado”.

Vereador se explica

Desta vez, o parlamentar escutou o aviso e disse que estava em ligação com a esposa. Momentos depois, ele pediu desculpas e afirmou que ele e a companheira se chamam de “cremosinhos” como apelido carinhoso.

Ainda na quinta-feira, o Charles Charlão também publicou nota de esclarecimento nas redes sociais a respeito do ocorrido. Novamente, ele afirmou que os dois se tratam com o apelido “cremosinho”. “Sempre a trato com muito carinho, respeito e dedicação, como uma mulher tem que ser tratada. “Peço desculpas pelo ocorrido, mas às vezes me perco nessas questões de tecnologia e cometo erros”, completou.

Sofia Leão[email protected]

Repórter do BHAZ desde 2019 e graduada em jornalismo pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). Participou de reportagens premiadas pelo Prêmio Cláudio Weber Abramo de Jornalismo de Dados, pela CDL/BH e pelo Prêmio Sebrae de Jornalismo em 2021.

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