Versão de Pazuello sobre oxigênio em Manaus revolta senadores

eduardo pazuello
Depoimento do ex-ministro precisou ser interrompido após discussão sobre demanda de oxigênio (Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

Por Marcelo Montanini e Victor Fuzeira

Ao tentar se explicar sobre a falta de oxigênio hospitalar em Manaus, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirmou, nesta quinta-feira (19/5), que o estoque ficou negativo durante três dias em janeiro. A declaração gerou revolta nos senadores da comissão. Os parlamentares amazonenses Eduardo Braga (MDB-AM) e Omar Aziz (PSD), presidente da CPI da Covid, reagiram.

“Quando a gente observa aqui os mapas, a gente vê que a White Martins começa a consumir o seu estoque já no fim de dezembro. Então, ela tem um consumo, uma demanda e um consumo obviamente dito e começa a entrar no negativo. E esse estoque vai se encerrar no dia 13 [de janeiro]. É quando acontece, de 13 para 14 e de 14 para 15, uma queda de mais ou menos 20% da demanda e do consumo do estado”, declarou Pazuello.

Incomodado, Braga disse que a informação passada pelo ministro estava errada. “É preciso dizer ao povo brasileiro, sob pena de nós estarmos aqui sendo coniventes com uma informação errada, desculpe a expressão, mentirosa: não faltou oxigênio no Amazonas apenas três dias, pelo amor de Deus. Faltou oxigênio na cidade de Manaus mais de 20 dias. É só ver o número de mortos. É só ver o desespero das pessoas tentando chegar ao oxigênio”, afirmou.

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