Candidato à PBH (Prefeitura de Belo Horizonte), Wadson Ribeiro (PCdoB) votou na tarde de hoje (15) na Escola Estadual Desembargador Mário Gonçalves de Matos, região Noroeste de Belo Horizonte. Ele está confiante de que pode chegar ao segundo turno do pleito.
“Nossa expectativa é a melhor possível, acho que a gente conseguiu percorrer Belo Horizonte nos mais diferentes locais e também compreender melhor as necessidades em que a grande maioria da população vive”, disse ao BHAZ.
“Nossa campanha foi alegre, mobilizada, feita com a militância. Estou muito feliz. Nossa campanha teve coragem de demarcar um posicionamento político contra Bolsonaro e defender o legado importante da esquerda no Brasil”, afirma. “Estou feliz, esperando estar no segundo turno para ter a oportunidade de debater os problemas reais de Belo Horizonte”, finaliza.
Promessas
Wadson Ribeiro pretende criar um auxílio no valor de R$ 250 para mais de 40 mil famílias da capital; reduzir o valor da passagem de ônibus para R$ 3,50; retomar as aulas presenciais somente com a vacina contra o novo coronavírus; e taxar empresas de aplicativo. Essas e outras informações foram reveladas em entrevista exclusiva ao BHAZ.
Wadson sugeriu ainda que o atual prefeito da capital mineira, Alexandre Kalil (PSD), renuncie ao cargo se o próprio avalia que não há solução para os ônibus lotados; se comprometeu a “desconcretar” 200 km de rios e córregos na cidade; além de isentar comerciantes de impostos, em razão da pandemia do novo coronavírus. O postulante também se indignou com os cancelamentos de debates nas emissoras de TV e com a proposta de candidatos para criar escolas cívico-militares.
Volta às aulas
O candidato do PCdoB afirmou que, caso eleito, as aulas em BH só voltarão quando for desenvolvida uma vacina contra a Covid-19. “Com pandemia, colocar criança dentro de sala de aula é um absurdo, porque a transmissão vai se propagar mais rápido. Nós não sabemos se esse vírus, mesmo com vacina, vai ter variações, novas ondas”. Mesmo rigoroso em relação ao retorno das aulas presenciais, Wadson Ribeiro acredita que a PBH falhou ao deixar os alunos sem aulas remotas.
A queda no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), recuo que não ocorria desde 2007, foi outro ponto lembrado pelo ex-deputado federal. “Foi nesta gestão que caiu. Caiu por quê? Porque a qualidade de ensino está pior nas escolas, os professores estão desestimulados, a questão pedagógica na secretaria e nas escolas foi modificada. Isto tem tido um reflexo objetivo”, ponderou.
Veja a entrevista na íntegra aqui.