Ao longo dos últimos quatro anos, Bolsonaro recebeu o apoio de diversos políticos. Mas nem todas as "parcerias" foram duradouras...
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Parte da base do presidente se desentendeu com ele. E, assim, nomes antes ligados ao bolsonarismo endureceram as críticas ao governo federal.
Listamos sete pessoas que se arrependeram de apoiar Bolsonaro e foram derrotadas nas urnas.
Abraham Weintraub, ex-ministro da Educação, fracassou na tentativa de se eleger deputado federal por São Paulo. Ele obteve pouco mais de 4.000 votos. Neste ano, Weintraub passou a fazer críticas a Bolsonaro. Em uma live, deixou a entender que o presidente "roubou ou deixou roubar" em seu governo.
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Em 2018, Alexandre Frota foi eleito deputado federal pelo PSL com mais de 155 mil votos. Na época, vestia literalmente a camisa de Bolsonaro. Neste ano, ele tentou se eleger deputado estadual pelo PSDB e teve apenas 24.224 votos. Acabou derrotado.
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O deputado federal Delegado Waldir (União Brasil) obteve 539.219 votos na disputa pelo Senado em Goiás e ficou em terceiro lugar no pleito. Em 2019, Waldir se disse traído por Bolsonaro e afirmou que ministros atuavam para derrubá-lo da liderança do partido.
REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS
Janaina se elegeu deputada federal com mais de 2 milhões de votos em 2018. Agora, recebeu apenas 447,5 mil na disputa ao Senado por SP. Cotada para vice de Bolsonaro há quatro anos, ela passou a condenar o presidente pela condução do combate à pandemia de COVID-19.
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Joice Hasselmann (PSDB) passou dos 1 milhão de votos em 2018 para 13,6 mil eleitores na disputa à reeleição. Em 2019, ela passou a ter atritos com os filhos de Bolsonaro e acabou endurecendo as críticas ao presidente.
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O ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (Saúde) teve apenas 15% dos votos na disputa pela cadeira de Mato Grosso do Sul no Senado. Ele rompeu com Bolsonaro no início da pandemia de Covid-19 no Brasil. Mandetta discordava da postura negacionista do presidente diante da doença.
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Soraya foi eleita senadora por Mato Grosso do Sul pelo PSL em 2018, com 373 mil votos. Neste ano, terminou em quinto lugar na disputa presidencial. Ela chegou a ser vice-líder do governo, mas entrou na mira de bolsonaristas radicais durante a CPI da Covid por não endossar a estratégia do presidente de desviar o foco da investigação.
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