O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin foi sorteado nesta quinta-feira (2) como o novo relator da Lava Jato. Ele passa agora a supervisionar os processos relativos à operação dentro corte, como, por exemplo, o recebimento de denúncia contra senador ou deputado federal. As informações são da Agência Brasil.
Fachin assume portanto as atribuições que eram do ministro Teori Zavascki, morto 19 de janeiro último em acidente aéreo no litoral fluminense. Ainda conforme a Empresa Brasileira de Comunicação, o ministro foi escolhido por meio de sorteio eletrônico entre os membros da Segunda Turma, que é composta ainda pelos ministros Celso de Mello, Dias Toffolli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski.
Nesse colegiado é onde são julgados todos os pedidos e processos relacionados à Lava Jato no STF, com exceção daqueles que envolvem o presidente de algum poder, que são apreciados pelo plenário.
A partir de agora, qualquer solicitação ou andamento relacionado à operação, como por exemplo a instalação de escutas ou a realização de diligências para coleta de provas, precisa ser autorizado pelo novo relator. Cabe a ele, no entanto, dar andamento somente aos processo que indiquem envolvimento de autoridades com foro privilegiado — como parlamentares e ministros, por exemplo.
Perfil
Indicado pela então presidente Dilma Rousseff (PT), Edson Fachin integra o STF desde 2015, quando ele passou a ocupar a vaga do ex-ministro Joaquim Barbosa. Tem 58 anos e é natural de Rondinha, no Rio Grande do Sul.
Com Agência Brasil
