O vereador Wellington Magalhães (PSDC) e outras sete pessoas tiveram mandados de prisão expedido contra eles, na manhã desta quarta-feira (18), pela 4ª Vara Criminal de Belo Horizonte. O ex-presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) é suspeito de cometer fraudes em licitação. Entre os suspeitos está ainda a mulher dele, Kelly Magalhães, que já foi presa.
As prisões estão sendo realizadas pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e Polícia Civil. Além de Kelly outras quatro pessoas foram presas até às 8h25m. Na denúncia, o parlamentar é acusado de fraudar licitações nos contratos de publicidade da Casa, que causaram prejuízo que ultrapassa os R$ 30 milhões. Na denúncia do MPMG, Wellington Magalhães era o líder de toda organização criminosa que usava os serviços da empresa Felling Comunicação, para desviar os recursos.
Além da prisão do parlamentar e de sua mulher, foram decretadas ainda as do ex-superintendente de comunicação da CMBH, Marcio Fagundes, Marcus Vinícius Ribeiro, Rodrigo Dutra de Oliveira, Christiane de Castro Melo Cabral Ribeiro, Federico Ribeiro Guedes e Paulo Victor Damasceno Ribeiro. A investigação é um desmembramento da Operação “Sordidum Publicae”, que traduzido do latim significa “político sujo”. Ao decretar a prisão, o juiz Newton Lívio Lemos Sales afirmou que a liberdade dos suspeitos oferece “grave risco para a ordem pública”, conforme alega o MP.
A operação “Sordidum Publicae” é um desdobramento de outra operação, denominada “Santo de Casa” onde foram realizadas denúncias contra 20 pessoas suspeitas de praticarem crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, fraude em licitação pública, embaraço às investigações, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Se somadas as penas de todos estes crimes ultrapassa-se os 118 anos de prisão.