Menina de 11 anos é estuprada por 14 homens em baile funk

Reprodução/StreetView

A Polícia Civil de São Paulo vai investigar o caso de uma menina de 11 anos que teria sido estuprada por 14 homens em um baile funk em Praia Grande. Aos policiais, a garota contou que o crime ocorreu na última quarta-feira (18). Ela disse não conhecer os envolvidos, mas que fez tudo de forma consensual. No entanto, o Código Penal estabelece como estupro de vulnerável ter conjunção carnal ou praticar ato libidinoso com menor de 14 anos. A pena varia de oito e 15 anos de prisão. O boletim de ocorrência do caso foi registrado nesse domingo (22).

O jornal A Tribuna conversou com uma mulher que acolheu a menina na casa dela por duas noites depois que o crime ocorreu. Ela disse ter sido procurada pela garota, que contou ter sido expulsa pela mãe. Vizinha da família, a testemunha também explicou que ouviu o relato da criança sobre ter sido estuprada e que resolveu cuidar dela. “Fiquei de boca aberta quando ouvi ela me dizendo isso. Não acreditei. Ela é muito pequena, muito menina. Acho um absurdo essas coisas. Marquei médico para pedir exames e ver como ela está”, disse.

A menina começou a sentir dores nas costas e foi levada para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Praia Grande. No local, a médica quis saber o que a mulher era da garota e, ao escutar que ela era uma “tia”, chamou o Conselho Tutelar. As duas não tiveram nenhum contato desde então. “Nem consegui falar com ela. Fiquei com vergonha de tocar no assunto na frente de outras pessoas. Mas certamente irei atrás de notícias dela nos próximos dias”, disse.

Segundo o boletim de ocorrência da PM, a mãe da menina foi procurada. No entanto, encontra-se internada devido a problemas de saúde. O caso foi registrado na Delegacia Sede de Praia Grande.

 

Roberth Costa[email protected]

De estagiário a redator, produtor, repórter e, desde 2021, coordenador da equipe de redação do BHAZ. Participou do processo de criação do portal em 2012; são 11 anos de aprendizado contínuo. Formado em Publicidade e Propaganda e aventureiro do ‘DDJ’ (Data Driven Journalism). Junto da equipe acumula 10 premiações por reportagens com o ‘DNA’ do BHAZ.

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