Kalil assume responsabilidade sobre fretamento de voo que custou R$ 63 mil à PBH

Prefeito se reuniu com políticos do PSD nesta manhã (Amira Hissa/PBH)

Após a polêmica envolvendo o gasto de R$ 63,1 mil para a viagem do procurador-geral da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH),  Thomáz de Aquino, a Brasília, para um encontro com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso, o prefeito Alexandre Kalil (PHS) assumiu a responsabilidade do fretamento do voo.

O caso foi levantado pelo vereador Gabriel Azevedo (PHS), que pedia a apuração do gasto. “Alguém consegue explicar como um servidor da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte consegue gastar em um dia, numa viagem a Brasília o valor de R$ 63.100? Em quê? Num jato? Num foguete? E se trata do procurador da cidade. Vamos apurar. É papel de vereador fiscalizar”, disse Gabriel.

Durante uma coletiva realizada nesta segunda-feira (11), Kalil disse que as cobranças e críticas em relação ao gasto devem ser destinadas a ele. O prefeito também considerou o envolvimento do procurador do município na polêmica como “uma covardia”. Confira:

Em nota, na última quinta-feira, a PBH explicou que o valor foi gasto no fretamento de uma aeronave, já que a reunião com o ministro foi agendada de última hora. O assunto tratado foi o levantamento de recursos atrasados para Belo Horizonte. Confira a nota da PBH na íntegra:

“O procurador-geral de Belo Horizonte, Dr. Thomáz de Aquino, foi à Brasilia no dia 3 de maio para uma agenda com Ministros do Supremo Tribunal Federal, concedida de última hora e, por isso, foi necessário fretar uma aeronave. O procurador foi à capital federal tratar das verbas não repassadas pelo Governo Estadual para a Prefeitura de Belo Horizonte. Três dias após a viagem, o Município recebeu R$ 180 milhões desses recursos que estavam atrasados”.

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