Povos Nativos é tema do Festival Internacional de Corais 2018, que valoriza a cultura indígena

Festival Internacional de Corais/Reprodução/Facebook

Até 23 de setembro, 60 espaços, de 20 cidades, serão palco da 16ª edição do Festival Internacional de Corais.  Este ano, o evento promete despertar a força coletiva da arte e da cultura na sociedade, por meio do canto dos corais, congados e bandas. Os homenageados são os povos nativos, pilares da cultura brasileira. 

É preciso lembrar que os indígenas, antes do ano de 1.500, já habitavam o Brasil. Eram mais de 1.500 etnias e hoje, lamentavelmente, restam apenas pouco mais de 300. Todos nós herdamos, direta ou indiretamente, a rica cultura Indígena e, em função disso, é necessário preservar e homenagear essa cultura.

Os eventos serão realizados em aldeias indígenas, centros culturais, igrejas, parques, praças e teatros de Minas Gerais. Neste ano também o evento será realizado na Aldeia Boa Vista, em Ubatuba (SP). A abertura oficial foi na Aldeia Pataxó, em Carmésia.

Com entrada franca e com o objetivo de envolver as comunidades e difundir o canto coral, o FIC já integra o calendário oficial de Minas, em especial da capital mineira, passeando pelo seu rico conjunto arquitetônico e efetivando as atividades turísticas e culturais da cidade. 

Todos os anos, o FIC conta com a participação de cerca de 150 grupos de todas as regiões do Brasil, além de atrações internacionais. No site do Festival de Corais, é disponibilizado um acervo de partituras com arranjos de diversos profissionais da música.

Festival Internacional de Corais/Facebook/Reprodução

Campanha

Neste ano, o maestro Lindomar percorreu diversas aldeias no Brasil e viu de perto toda a beleza e a riqueza da cultura indígena. Segundo ele, tão importante quanto homenagear, é também ajudar. “Nesta edição, o Festival Internacional de Corais apoiará a aldeia Naô Xohã, em São Joaquim de Bicas, na Grande BH”, diz a vice-cacique e presidente da Federação Indígena Brasileira, Célia Angohoró Pataxó. “A aldeia vive em dificuldades extremas, mais de 30 indígenas, de diferentes etnias, viviam em contexto urbano ou em trânsito pelas ruas da cidade. Para voltar a viver de acordo com seus costumes e culturas, eles precisam de ajuda”, revela.

A aldeia precisa de água, alimentos (cesta básica), frutas, leite, panelas grandes, roupas de cama, colchão, agasalho, lona, fraldas, materiais de construção e apoio de voluntários. A arrecadação será feita durante as apresentações de pré-abertura do Festival. 

O grande final 

No dia 23 de setembro, serão realizadas apresentações simultâneas em aproximadamente 15 localidades, das 9h às 11h30. Às 12h haverá um cortejo do Parque Municipal de BH (Avenida Afonso Pena) até a escadaria da Igreja São José com apresentação de todos os participantes na escadaria e também nas sacadas do Edifício Acaiaca, que é conhecido como o Colosso Acaiaca e um dos primeiros arranha-céus de Belo Horizonte.

Depois da apresentação, será realizada uma concentração de corais, bandas, congados, grupos indígenas e outras manifestações culturais. Músicas como O canto do pajé e outras conhecidas homenagearão os povos nativos, encerrando com chave de ouro mais uma edição do FIC.

Serviço

Quando? Até 23/9

Que horas? Confira o horário de cada apresentação aqui

Quanto? Gratuito

Para mais informações e para se inscrever: Confira aqui o regulamento

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