Delegado diz que pode entrar no BBB para interrogar participantes

TV Globo/ Reprodução

O delegado Gilbert Stivanello, da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) do Rio de Janeiro, pode se deslocar até os Estúdios Globo, em Jacarepaguá, zona Oeste do Rio de Janeiro, para interrogar participantes do Big Brother Brasil. No início desta semana, a Polícia Civil do Estado abriu um inquérito policial para investigar denúncias de racismo e intolerância religiosa que teriam ocorrido nesta edição do programa.

Stivanello contou ao jornal Extra, do Rio de Janeiro, que considera entrar na casa para interrogatório. “Após ver as imagens com cuidado, se eu tiver alguma dúvida se uma determinada fala foi proferida em tom de opinião ou deboche, posso solicitar o interrogatório”, disse o delegado ao jornal carioca.

Segundo a TV Globo informou, por meio do apresentador do programa, Tiago Leifert, na noite dessa quinta-feira (14), a emissora enviou os vídeos solicitados pela delegacia para serem analisados pela equipe de investigação.

Stivanello ponderou que o programa vai demorar a terminar, e a polícia não pode ficar dois meses parada aguardando a saída dos participantes. Ele afirmou que, se a emissora puder receber a equipe de investigação, o interrogatório será feito nos estúdios, mas que, se a Globo não aceitar, os investigados devem atender a Justiça e isso pode gerar a expulsão do programa.

O delegado não confirma nomes nem o número de suspeitos, mas a investigação teve início depois que os mineiros Paula e Maycon criticaram religiões de matriz africana, sugerindo que os adversários no programa Rodrigo e Gabriela faziam “trabalhos” espirituais para prejudicar outros participantes. Antes disso, ao longo do programa, Paula também emitiu opiniões consideradas racistas por grande parte dos telespectadores.

 

Sinara Peixoto

Formada em Comunicação Social com Ênfase em Jornalismo no Centro Universitário de Belo Horizonte e com pós-graduação na PUC Minas em Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa. Atuou como editora na CNN Brasil, desde a estreia do veículo no país, e na edição do Portal BHAZ. Também despenhou várias funções ao longo de 7 anos na TV Record Minas, onde entrou como estagiária.

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